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    “Absurdo e retrocesso”, diz Silvio Almeida sobre edital de Tarcísio que permite policiais desligarem câmeras

    Ministério da Justiça marcou para próxima terça-feira (28) assinatura de portaria que estabelece diretrizes sobre o tema

    “O que me parece, neste caso, é que o uso das câmeras corporais não vai servir para absolutamente nada", disse o ministro
    “O que me parece, neste caso, é que o uso das câmeras corporais não vai servir para absolutamente nada", disse o ministro Reprodução

    Manoela CarlucciLetícia Cassianoda CNN*

    São Paulo

    “Absurdo, é um retrocesso e deve ser revisto”, afirmou o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, sobre o edital de aquisição de câmeras corporais para uniforme de policiais lançado pelo governo de São Paulo nesta semana.

    O edital da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) permite que os policiais desliguem e liguem os equipamentos em seus uniformes, o que o ministro classificou ser uma “farsa”.

    “Me parece que é uma medida que privilegia os policiais que não respeitam a lei, que usam a força de maneira excessiva e, portanto, ilegal”, disse Almeida em pronunciamento divulgado em vídeo.

    Em sua fala, o ministro também ressaltou que as câmeras servem para proteção dos próprios policiais e não só para medir o uso de sua força.

    “O que me parece, neste caso, é que o uso das câmeras corporais não vai servir para absolutamente nada, a não ser dar a falsa sensação de autonomia”, continuou.

    O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, marcou para a próxima terça-feira (28), assinatura da portaria que estabelece diretrizes nacionais sobre as câmeras corporais.

    A CNN entrou em contato com o governo de São Paulo sobre as declarações de Almeida e aguarda retorno.

    *Sob supervisão de Nathan Lopes