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    “Absolutamente sob controle”, diz Múcio à CNN sobre fronteira com Venezuela

    Tropas chefiadas por governo de Maduro realizou exercícios militares na divisa com Pacaraima, em Roraima

    Leonardo Ribbeiroda CNN , Brasília

    O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, disse à CNN que a situação na fronteira do Brasil com a Venezuela está sob controle. “Absolutamente”, garantiu.

    Na quarta-feira (22), o governo do país vizinho começou a realizar exercícios militares na região. A passagem de veículos e pedestres foi interrompida por 12 horas.

    A operação “Escudo Bolivariano 2025”, que segue nesta quinta-feira (23) em outras partes da Venezuela, envolve diversas tropas e incluem blindados. É a segunda vez que a fronteira é fechada desde a posse de Nicolás Maduro, no dia 10 de janeiro.

    A mobilização inclui forças armadas, órgãos de segurança civil e Unidades de Reação Rápida (URRA), que atuam na proteção de infraestruturas críticas e no reforço da segurança em cidades e fronteiras.

    Em nota, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro informou que a decisão de fechar a fronteira foi “unilateral das autoridades venezuelanas”.

    O exercício militar ocorre em um momento de alta tensão política na Venezuela, após a posse de Maduro para mais um mandato presidencial.

    A região é monitorada pela 1ª Companhia Independente de Polícia Militar de Fronteira (1ª CIPMFron). “A PMRR segue monitorando a área fronteiriça e quaisquer atualizações sobre a situação serão informadas oportunamente”, afirmou a Polícia Militar de Roraima.

    Brasil também fará exercício na região

    As Forças Armadas brasileiras planejam seu maior exercício militar de 2025 próximo à fronteira com a Venezuela.

    Batizada internamente de “Operação Atlas”, a ideia é que sejam deslocados já a partir do primeiro semestre grande parte do efetivo de veículos blindados e não blindados, além de estimados 8 mil militares.

    O mês escolhido é o de novembro, o que coincidirá com a COP30, quando dezenas de autoridades brasileiras e mundiais estarão reunidas em Belém.

    O plano prevê, além do treinamento em si, que deve durar cerca de 15 dias, desenvolver a capacidade militar brasileira de logística e transporte em uma região de difícil acesso.

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