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    Abin paralela: termina depoimento de Ramagem à PF no Rio

    Deputado ficou no prédio da PF por seis horas e meia; ele é investigado por comandar uma “Abin paralela” na gestão dele à frente do órgão de inteligência

    Elijonas MaiaCleber Rodriguesda CNN , Brasília e Rio de Janeiro

    Terminou, há pouco, o depoimento do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) à Polícia Federal (PF).

    Ele foi ouvido, na superintendência da PF no Rio de Janeiro nesta quarta-feira (17), no âmbito da investigação da chamada “Abin paralela”.

    Ramagem era diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na gestão de Jair Bolsonaro (PL) e é investigado por supostamente ter usado o órgão para espionar ilegalmente desafetos do governo passado.

    O parlamentar chegou atrasado, às 15h20, para o interrogatório marcado para às 15h. Ele chegou em um carro preto, sem placa oficial de deputado, na Superintendência da PF no Rio. Ele deixou o prédio às 21h50.

    Temas do interrogatório

    Os investigadores prepararam uma lista de tópicos a esclarecer com o parlamentar nesse que foi o primeiro encontro.

    Entre os assuntos questionados estiveram o áudio que Ramagem gravou em reunião com Bolsonaro, o general Augusto Heleno e duas advogadas do senador Flávio Bolsonaro. O material foi encontrado no computador do ex-diretor da Abin.

    Delação premiada

    Além de toda a análise de material apreendido nas fases que vêm desde o ano passado, a PF também trabalha com a negociação de três delações premiadas e está em fase de discussão interna com os possíveis colaboradores, conforme noticiou a CNN em junho.

    Outros depoimentos

    Ao longo da semana, além de Ramagem, os investigadores também vão ouvir outras três pessoas, como testemunhas e servidores da Abin, conforme antecipou a CNN.

    A operação apura um esquema de espionagem ilegal que operava a partir da Abin na gestão de Ramagem. O monitoramento atingiu parlamentares, servidores públicos federais, advogados, ministros da Suprema Corte e jornalistas. O parlamentar nega todos os pontos da investigação policial.

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