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    A jornal, advogado de Flávio nega ter escondido Queiroz em Atibaia: “armação”

    Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Wassef nega ter tido contato com Fabrício Queiroz e credita a operação a uma "armação" contra Bolsonaro

    Da CNN, em São Paulo

    O advogado Frederik Wassef negou que tenha escondido o ex-assessor Fabrício Queiroz, preso na última quinta-feira em Atibaia, interior de São Paulo.

    Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo publicada neste sábado (20), Wassef nega ter tido contato com Queiroz. “Nunca telefonei para Queiroz, nunca troquei mensagem com Queiroz nem com ninguém de sua família. Isso é uma armação para incriminar o presidente”, declarou ao jornal.

    O policial militar reformado Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), e próximo à família do presidente Jair Bolsonaro, foi preso em imóvel de Wassef, advogado do senador. Após a prisão, Queiroz foi levado para o Rio de Janeiro, onde está preso no complexo penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste.

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    Na entrevista ao jornal Wasseg nega maiores vínculos com Queiroz. Segundo o advogado da família Bolsonaro, Queiroz foi submetido a duas cirurgias na Santa Casa de Bragança Paulista (SP), próximo a Atibaia. “Não é verdade que tenha passado um ano no meu escritório.”

    “Não escondi ninguém”, acrescentou Wassef. Segundo ele, o escritório onde ocorreu a prisão estava vazio. “Os móveis estavam do lado de fora da casa. Tudo estava fora do lugar.” Ainda de acordo com o advogado, um malote encontrado no local teria sido “plantado”.

    A prisão de Queiroz fez parte de uma ação conjunta entre o Ministério Público do Rio de Janeiro e o Ministério Público de São Paulo, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) dos dois estados.

    Fabrício Queiroz, de 55 anos, foi assessor e motorista de Flávio Bolsonaro até outubro de 2018, um mês antes do início da operação que apura esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e loteamento de cargos públicos na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), na qual é investigado.

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