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    A interlocutores, Pazuello descarta pedir transferência para reserva após ato

    Pessoas próximas ao ex-ministro da Saúde entendem que o ato no Rio de Janeiro não se encaixa no escopo das regras da caserna para uma possível punição

    Kenzô Machida, da CNN, em Brasília

     

    Antes de se reunir com o Comando do Exército, o ex-ministro Eduardo Pazuello descartou, a interlocutores, pedir transferência para a reserva do Exército, após participar de um ato de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, neste domingo (23), no Rio de Janeiro. A CNN apurou que o general vai se reunir com o comandante  Paulo Sérgio na tarde desta segunda-feira (24).

    Pazuello é general da ativa, e o regulamento do Exército veda participação de militar em manifestação de cunho político. Pessoas próximas ao ex-ministro da Saúde entendem, no entanto, que o ato no Rio de Janeiro não se encaixa no escopo das regras da caserna para uma possível punição.

     

    A avaliação é a de que a manifestação não tinha viés político-partidário, tampouco cunho eleitoral. Além disso, Pazuello defende que não fez discurso com cunho político, o que poderia lhe blindar de uma possível punição. No próprio círculo de civis próximos ao general, porém, não se descarta uma punição, mas ainda há a defesa de que o ex-ministro da Saúde tem margem para alinhar com o superior hierárquico uma penalidade que não exponha as Forças Armadas e nem provoque ainda mais desgaste a Pazuello.

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    Foto: CNN Brasil