Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    À CNN, Mourão questiona juiz ser relator, investigador, vítima e julgador

    Ex-vice-presidente do governo Bolsonaro, Mourão discorda de todo o rito processual que a denúncia da PGR tomou na Primeira Turma do STF

    Stêvão Limanada CNN , São Paulo

    O ex-vice-presidente da República (2018-2022) e atual senador federal, Hamilton Mourão (Republicanos-RS), avaliou com “tristeza e indignação” o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que tornou Bolsonaro e outros 7 aliados réus por tentativa de golpe.

    À CNN, Mourão ponderou que houve desrespeito ao devido processo legal e que o Brasil “não merece, nem precisa ser refém de uma tirania disfarçada de deusa Têmis”.

    O resultado do julgamento de hoje, na 1ª Turma do STF, não nos causa espanto ou surpresa, somente tristeza e indignação. Só mesmo neste Brasil distópico de hoje, é que vemos um juiz ser relator, investigador, vítima e julgador”, comentou.

    Mourão destacou que essa conjuntura, a que o país está submetido, é uma “trama política, persecutória e macabra”, com o objetivo final de “tirar Jair Bolsonaro da disputa de 2026”.

    O senador, que representa o estado do Rio Grande do Sul, ainda mencionou que o interrogatório, que culminou com a prisão de Mauro Cid, teve “requintes de tortura psicológica para obter declarações frágeis e que não merecem ser acatadas como provas contundentes”.

    Nesta quarta-feira (26), os ministros da Primeira Turma do STF, por unanimidade, tornaram Bolsonaro (PL) e outros sete aliados réus no  no processo que apura um possível golpe de Estado no Brasil durante e após a eleição de 2022.

    Com a denúncia aceita, os oito passaram a ser réus e vão responder ao processo no STF. Agora, serão julgados para definir se são culpados ou inocentes.

    Tópicos