À CNN, Aziz diz que não tem ninguém contra marco fiscal e espera votação até dia 20
Apuração da CNN aponta que a expectativa do Senado é de que a aprovação será tranquila, com apoio de pelo menos 60 dos 81 senadores
Aprovado pela Câmara dos Deputados no último dia 24, o texto do novo marco fiscal segue agora para o Senado Federal.
Na Casa, o texto que define a nova regra fiscal do país terá a relatoria do senador Omar Aziz (PSD-AM), que foi confirmado em coletiva de imprensa nesta semana pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Segundo fontes ouvidas pela CNN, o Senado deve analisar a matéria no plenário já no mês de junho.
A expectativa é de que a aprovação seja tranquila, com apoio de pelo menos 60 dos 81 senadores.
Aziz falou com a CNN, explicou os próximos passos e afirmou que pretende votar o texto na casa até dia 20 ou 21 deste mês.
O senador enfatizou que o Congresso Nacional não tem o direito, tanto Câmara como o Senado, de querer atrapalhar esse momento. “Muita gente quer misturar a questão da reforma administrativa, das MPs, com o arcabouço. Ninguém é contra o arcabouço. Há quem tenha divergências, se é o teto ou não. Mas isso é histórico”.
Segundo ele, há uma expectativa da nação brasileira, não só do Congresso Nacional. A aprovação na Câmara, segundo ele, teve uma certa tranquilidade, tanto o pedido de urgência quanto a votação do mérito do novo marco fiscal.
“O Senado é uma casa revisora, mas tenha a certeza que terá discussões. Alguns são mais flexibilizados, e outros vão querer apertar mais, arrochar mais, mas vamos chegar no denominador comum”.
O relatório na Câmara, feito pelo Deputado Claudio Cajado, agradou à maioria, ressaltou Aziz. Para a ele, a meta é reduzir a inflação e o juros para o país voltar a crescer e gerar emprego.
Aziz disse ainda que há questões que estão sendo discutida em relação ao texto da proposta. Uma é referente ao Fundo Constitucional de Brasília, e a outra é o Fundeb.
“A educação é prioridade. Nós temos que analisar, fazer números e projeções para que a gente não possa, de forma nenhuma, nem pensar em prejudicar a já combalida educação no Brasil”.