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    Vídeo: homem é flagrado com jacaré vivo amarrado em caminhonete em MT

    Na última quinta-feira (24), o motorista confessou ter capturado o animal e uma multa foi expedida

    Julia FariasMariana Grassoda CNN*

    Um homem foi autuado pela Polícia Militar Ambiental (PMA) após ser flagrado andando com um jacaré vivo preso na carroceria de uma caminhonete. O caso ocorreu no dia 15 de outubro, em Anaurilândia, no Mato Grosso do Sul, em uma cooperativa na cidade, e as imagens da ação foram usadas como prova para a aplicação da multa.

    Na última quinta-feira (24) o homem confessou ter capturado o jacaré e uma multa foi expedida.

    Veja o vídeo do flagrante:

     

    De acordo com a Polícia Militar Ambiental, eles foram acionados por funcionários de uma cooperativa em Anaurilândia (MT) para capturar um jacaré que havia sido avistado no pátio da empresa.

    Quando chegaram ao local, o animal não foi localizado e ninguém soube dizer onde o jacaré estaria.

    No dia seguinte, receberam imagens que mostraram um homem capturando e amarrando o jacaré na carroceria de uma caminhonete e saindo do pátio com o animal preso na traseira. O veículo foi visto seguindo pela rodovia MS-276, sentido Batayporã.

    Após a denúncia, a polícia iniciou as investigações e, com base nas imagens, conseguiu identificar o autor.

    Com a cooperativa, confirmaram que o homem esteve no local para adquirir uma carga de milho na data do ocorrido.

    Na última quinta-feira (24), foi expedida uma ordem de serviço para a equipe realizar uma vistoria na propriedade onde o homem estaria.

    Durante a vistoria, ele confessou ter capturado o jacaré, mas afirmou tê-lo soltado em um córrego próximo.

    Apesar de não terem sido encontrados restos do animal, a PMA constatou que o jacaré foi submetido a condições de sofrimento, caracterizando o crime de maus-tratos.

    Pela infração, o homem foi multado em 100 UFERMS (Unidade Fiscal Estadual de Referência de Mato Grosso do Sul), o equivalente a R$ 4.955,00.

    Além disso, ele poderá responder criminalmente pelo crime, com pena de detenção de três meses a um ano.

    *Sob supervisão de Bruno Laforé

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