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    Vídeo: argentinos vistos com criança desaparecida no Rio voltam para hotel sem o menino

    Principal linha segue como afogamento; bombeiros ampliam perímetro das buscas

    Isabelle Salemeda CNN

    Imagens analisadas pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) mostram a família argentina, que esteve com Edson Davi da Silva Almeida na praia da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, voltando para o hotel por volta das cinco da tarde, no dia do desaparecimento do menino (4). Nos vídeos, é possível ver uma mulher, um homem e três crianças atravessando a rua e entrando no saguão.

    As câmeras de segurança mostram, ainda, a família com as malas, esperando o elevador para fazer o check out e deixar o hotel, no sábado (6), dois dias após o sumiço de Edson Davi. Os cinco embarcam em um veículo de aplicativo.

    As investigações

    Antes de deixar o Rio, o argentino esteve na delegacia e confirmou que ele e os filhos brincaram de jogar futebol com Edson Davi antes do desaparecimento. Depois da brincadeira, o turista afirma que não viu para onde a criança foi.

    A Polícia Civil já descarta participação do grupo no desaparecimento, uma vez que as câmeras da orla mostraram a criança sozinha a maioria do tempo. Os investigadores têm como principal linha de trabalho a possibilidade de afogamento. Uma das testemunhas ouvidas DDPA informou que viu Edson Davi entrar no mar por três vezes enquanto jogava futebol com outra criança na tarde em que sumiu. Em outro depoimento aos investigadores, uma pessoa relatou que a criança teria pedido uma prancha emprestada para entrar na água. O pedido, no entanto, não foi atendido, porque o mar estava revolto.

    As buscas

    Desde a madrugada de sexta-feira (5), os militares procuram a criança em toda a orla da praia da Barra da Tijuca, do Recreio dos Bandeirantes, em Guaratiba e Sepetiba, uma área de 18 quilômetros. Cerca de 40 bombeiros participam das buscas, feitas por terra, água e ar.

    “Os nossos helicópteros fazem o sobrevoo mais ao alto mar, justamente pela possibilidade das correntes marítimas terem levado a vítima para longe da faixa de areia. Além disso, a gente também tem um drone com câmera térmica, que consegue fazer uma varredura mais extensa do mar, identificando algum ponto de interesse. Os quadriciclos fazem um trabalho importante na faixa de areia, justamente por causa da possibilidade de talvez encontrá-lo caminhando aqui pelas praias do Rio de Janeiro. Nós também temos uma embarcação com sonar do tipo “side scan”, o qual é considerado o sonar mais moderno no nosso país. Esse sonar consegue fazer o escaneamento do fundo do mar e encontrar algum ponto de relevância, para a gente poder enviar os mergulhadores, para realmente conferir se pode ser a vítima ou não”, explicou à CNN o porta-voz dos Bombeiros, major Fabio Contreiras.

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