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    Ventos de até 113 km/h deixam casas destelhadas em Santa Catarina

    Velocidade da ventania foi registrada na cidade de Xanxerê, no oeste do estado

    Douglas Portoda CNN , São Paulo

    Um temporal com ventos de até 113 km/h destelhou casas e causou a queda de árvores e postes em cidades de Santa Catarina na segunda-feira (4). Danos na rede elétrica também foram registrados, segundo a Defesa Civil.

    A condição do tempo se deve à formação de um sistema de baixa pressão e com o avanço de frente fria.

    VÍDEO – Novo ciclone extratropical se forma na região Sul do Brasil

    Veja a velocidade máxima dos ventos nas cidades catarinenses:

    • Xanxerê – 113,4 km/h
    • Chapecó – 96 km/h
    • Novo Horizonte – 85,7 km/h
    • Joaçaba – 83,5 km/h
    • Campos Novos – 82,4 km/h
    • Tangará – 82,2 km/h
    • Caibi – 76,6 km/h
    • Curitibanos –  76 km/h
    • Dionísio Cerqueira – 68,8 km/h
    • São Miguel do Oeste – 65,5 km/h
    • Caçador – 62,3 km/h
    • Videira – 52,2 km/h

    O que houve nas cidades afetadas?

    • Xanxerê: destelhamentos e danos em residências, além de quedas de árvores e danos em uma escola;
    • Novo Horizonte: registro de queda de árvore no interior, com interrupção de trânsito;
    • São Domingos: queda de árvores e interrupção de trânsito;
    • Capinzal: alagamento e queda de barreira;
    • Dionísio Cerqueira: vendaval e casas destelhadas;
    • São José de Cedro: destelhamento de casas;
    • Guarujá do Sul: destelhamento de casas.

    Habitantes também ficaram sem energia nas cidades de: Abelardo Luz, Bom Jesus, Coronel Martins, Galvão, Ipuaçu, Jupiá, Marema, Novo Horizonte, Ouro Verde, São Domingo, São Lourenço do Oeste, Faxinal do Guedes, Passos Maia, Ponte Serrada, Maravilha e São Miguel do Oeste.

    Ciclone

    Um novo ciclone extratropical se formou na segunda-feira no Sul do Brasil e deve provocar muita chuva, fortes rajadas de vento e até queda de granizo nos estados da região, segundo a Climatempo.

    A instabilidade, a entrada da umidade e a circulação dos ventos também devem provocar chuva no Mato Grosso do Sul.

    O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) do Ministério da Agricultura e Pecuária emitiu alguns alertas para o Sul em função da formação desse novo ciclone.

    • Perigo de tempestade

    Toda a área do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, além da porção sul do Paraná, está sob aviso de perigo de tempestade. A previsão é de chuva de até 100 mm. O órgão alerta para risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos.

    • Grande perigo de acumulado de chuva

    O alerta se intensifica na região central do Rio Grande do Sul, região que deve receber mais chuva nesta segunda-feira. Há grande risco de grandes alagamentos e transbordamentos de rios, grandes deslizamentos de encostas.

    • Perigo potencial de tempestade

    Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul também estão sob aviso de tempestade, mas devem sofrer os efeitos da frente fria provocada pelo ciclone somente no fim do dia. A previsão é de até 50 mm de chuva e ventos de no máximo 60 km/h nessas áreas.

    Fortes chuvas atingem o Rio Grande do Sul

    O que fazer durante as tempestades?

    O Inmet orienta que a população procure a Defesa Civil de sua região em caso de alguma emergência e dá algumas dicas sobre como lidar com as tempestades que devem atingir o Sul do Brasil nesta segunda-feira. Veja:

    • Desligue aparelhos elétricos, quadro geral de energia.
    • Observe alteração nas encostas.
    • Permaneça em local abrigado.
    • Em caso de situação de inundação, ou similar, proteja seus pertences da água envoltos em sacos plásticos.
    • Em caso de rajadas de vento: não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda.
    • Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

    Ciclones estão mais frequentes?

    A frequência de formação dos ciclones extratropicais não está acima do normal, conforme explicou a meteorologia Maria Clara Sassaki em entrevista à CNN. Segundo a especialistas, o que mudou foi a intensidade dos sistemas.

    “As águas dos oceanos estão mais quentes do que o normal e isso aumenta a intensidade dos ciclones extratropicais, por isso a gente tem chamado a atenção para esses sistemas que vem com rajadas de vento acima do normal, tempestades muito próximas umas das outras. A água mais quente serve de combustível para que essas áreas de baixa pressão ganhem intensidade”, explicou.

    Veja também: Entenda como se comporta um ciclone extratropical

     

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