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    Aviões arremetem em Congonhas; ventania impacta voos em aeroportos de SP

    Ao menos seis voos arremeteram em Congonhas, na capital paulista; local registrou rajada de vento de 72 km/h

    Thais MagalhãesTiago Tortellada CNN

    em São Paulo

    As fortes ventanias que atingem o Sudeste e Sul do Brasil impactaram na operação de aeroportos em São Paulo nesta quinta-feira (13).

    O aeroporto de Congonhas, na capital paulista, está operando visualmente para pousos e decolagens. Segundo a Infraero, foram registradas seis arremetidas devido aos ventos fortes.

    Em entrevista a Mathias Brotero, da CNN, um passageiro que tentava embarcar para Brasília em Congonhas disse que demorou mais de uma hora pra fazer o chek-in. Além disso, o voo atrasou.

    “Eu cheguei a passar a passagem, descer para os portões, e lá nos portões é onde está o caos (…) muito cheio, muita gente no chão, crianças no chão aguardando. E muita gente fazendo fila para tirar dúvidas e ninguém tava passando informação concreta”, disse.

    Já em Guarulhos, o aeroporto internacional registrou ao menos três voos que tiveram que alternar para outros aeroportos, mas que já retornaram. Neste momento, há operação normal para pousos e decolagens, segundo a concessionária GRU Airport.

    De acordo com o monitoramento do CGE da Prefeitura de São Paulo, as rajadas de vento mais fortes no período da manhã e no início da tarde foram de:

    • 72,2 km/h, às 12h, no aeroporto de Congonhas, Zona Sul;
    • 70 km/h, às 10h, na estação meteorológica de Santana/Tucuruvi, Zona Norte;
    • 62,6 km/h, às 12h, no aeroporto de Cumbica, Cidade de Guarulhos;
    • 55,6 km/h, às 12h, no aeroporto Campo de Marte, Zona Norte;
    • 50 km/h, às 10h40, na estação meteorológica de São Mateus, Zona Leste

    Já na madrugada, as rajadas mais fortes foram de:

    • 65,5 km/h, às 04h00, no Aeroporto de Guarulhos;
    • 58 km/h, às 03h34, no Aeroporto de Congonhas;
    • 51 km/h, às 03h40, na estação meteorológica de Capela do Socorro, na Zona Sul da capital;
    • 50 km/h, às 03h50, na estação meteorológica de Capela do Socorro, Zona Sul

    Os fortes ventos são consequência do ciclone extratropical que se formou na quarta-feira (12) no Sul do país.

    Os ventos fortes provocaram a queda de árvores, a interrupção da navegação no Porto de Santos e a paralisação da travessia de balsas entre as cidades de Bertioga e Guarujá.

    Veja estragos causados pelo ciclone extratropical no Rio Grande do Sul:

    O que é um ciclone extratropical?

    Segundo a Climatempo, um ciclone extratropical é uma área de baixa pressão atmosférica onde os ventos giram ao redor de um centro, sempre no sentido horário, no caso do Hemisfério Sul, formando um círculo completo.

    A empresa informa que, “quanto mais baixa a pressão do ar no centro do ciclone, mais fortes são os ventos e maior o potencial para o desenvolvimento de nuvens muito extensas, que provocam chuva volumosa e forte, ventania, raios e eventualmente granizo”.

    *Com informações de Gabriel Ferneda, da CNN