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    Venda da Oi será feita para a melhor oferta, diz CEO

    Rodrigo Abreu disse à CNN que não considera “hostil” a oferta do consórcio Vivo, Claro e Tim por sua operação de telefonia móvel

    Raquel Landimda CNN

    O CEO da telefônica Oi, Rodrigo Abreu, disse em entrevista exclusiva ao CNN Líderes que não considera “hostil” a oferta do consórcio Vivo, Claro e Tim por sua operação de telefonia móvel.

    “A nossa preferência é pela melhor oferta”, disse Abreu, ressaltando que a empresa, que está em recuperação judicial, precisa dos recursos para pagar os credores.

    Além do consórcio, que elevou sua proposta para R$ 16,5 bilhões, a companhia também recebeu uma oferta da Highline, controlada por um fundo americano. Nesta semana, a Oi vai divulgar quem terá a preferência de compra no leilão dos ativos que acontece até janeiro de 2021.

    O executivo também respondeu ao alerta do governo de que a divisão da telefonia móvel da Oi entre as concorrentes Vivo, Claro e Tim pode reduzir a competição pelo 5G. Se ocorrer, o negócio será alvo de uma avaliação detalhada do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

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    “É preciso fazer uma análise mais aprofundada da concorrência no 5G antes de fazer análises superficiais”, disse Abreu. “Nosso cronograma já previa que o processo de venda da rende móvel legaria até um ano e meio” completou.

    O executivo voltou a reforçar o discurso de que o futuro da Oi está na sua rede de fibra ótica, a maior do país, e negou que venda das operações de telefonia móvel seja o fim da “supertele” brasileira.

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