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    Vacinação no Rio começará por 3,5 milhões de pessoas de grupos de risco

    Etapas foram previstas inicialmente para o período entre março e junho do ano que vem, levando em conta apenas as vacinas do convênio da Fiocruz com Oxford

    Pauline Almeida, Elis Barreto e Thayana Araújo, da CNN Brasil, no Rio de Janeiro



     

    O governo do Rio de Janeiro apresentou, na manhã desta quinta-feira (10), os primeiros detalhes sobre o plano estadual de vacinação contra a Covid-19. As quatro fases iniciais indicam a imunização de 3,5 milhões de pessoas dos grupos de risco.

    As informações foram passadas pelo superintendente da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde, Mário Sérgio Ribeiro, durante uma reunião da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, que durou cerca de 2h.

    No próximo dia 20 de dezembro, 8 milhões de seringas chegam ao Estado para reforçar o estoque de insumos.

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    A primeira fase prevê a vacinação de profissionais de saúde; idosos a partir de 75 anos; pessoas com mais de 60 anos que vivem em asilos e instituições psiquiátricas; e a população indígena. A estimativa é aplicar as doses em 1.032.321 pessoas.

    Já na segunda fase, está projetada a imunização do público geral entre 60 e 74 anos, 1.528.002 pessoas. A terceira fase inclui pessoas com comorbidades que podem ter casos mais graves de Covid-19 (763.829 pessoas). E a quarta fase abrange 239.873 pessoas, entre professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e detentos.

    Mário Sérgio Ribeiro informa que as quatro etapas foram previstas inicialmente para o período entre março e junho do ano que vem, levando em conta apenas as vacinas do convênio da Fiocruz com a Universidade de Oxford, no Reino Unido, e a farmacêutica AstraZeneca. Porém, o prazo pode ser antecipado com as novidades que vêm surgindo nos últimos dias, como a possibilidade de compras de doses da Pfizer.

    O superintendente da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde foi o representante do governo do Rio de Janeiro na reunião da última terça-feira (8), entre o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, e os governadores. Segundo ele, diante do anúncio do plano estadual lançado pelo governo de São Paulo de forma unilateral, a maior parte dos estados cobrou da União que centralize a distribuição para não haver privilégios.

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    Foto: Dado Ruvic – 9.set.2020/Reuters

    Uma das decisões de distribuição aguardada é sobre as 42 milhões de doses que virão por meio do consórcio Covax/Facility, da Organização Mundial da Saúde com nove laboratórios, do qual o Brasil é signatário.

    Governo planeja aquisição de freezers 
    Projetado há cerca de um mês, o plano estadual de vacinação foi apresentado, no seu formato final, para o governador em exercício, Cláudio Castro, nessa quarta-feira (9), após uma reunião do secretário estadual de Saúde, Carlos Alberto Chaves, com uma equipe técnica com experiência em campanhas de imunização.

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    À produção da CNN Brasil na manhã desta quinta-feira (10), Carlos Alberto Chaves informou que todas as vacinas liberadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) serão usadas no Rio de Janeiro. A preocupação, neste momento, é garantir a estrutura necessária, como a aquisição de freezers para doses que necessitam de baixas temperaturas.

    Uma delas é a desenvolvida pela Pfizer, a quem o secretário estadual de Saúde encaminhou perguntas, nessa quarta-feira, sobre recomendações a respeito dos refrigeradores necessários. Segundo Chaves, o Estado do Rio de Janeiro tem alguns equipamentos com essa especificação, mas apenas em alguns pontos.

    A Secretaria Estadual de Saúde informou que há uma orientação em garantir a campanha em todos os municípios, especialmente nos menores e com poucos recursos.