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    “Transição energética precisa ser feita rapidamente”, diz professor da USP

    Para Pedro Côrtes, o Brasil pode liderar no exemplo para os países do mundo

    Da CNN Brasilda CNN São Paulo

    A corrida pela transformação das matrizes energéticas mundiais é tema central quando falamos da crise climática dos tempos atuais. Para o professor da USP e analista de clima e meio ambiente da CNN, Pedro Côrtes, o relógio está correndo e a essa mudança deveria ser feita o mais rápido possível. A declaração foi ao ar no “CNN Sustentabilidade”, exibido na CNN Brasil, com apresentação do âncora Márcio Gomes.

    “CNN Sustentabilidade” é apresentado por Márcio Gomes, com participação e análise de Pedro Côrtes, analista de clima e meio ambiente da CNN / Divulgação CNN Brasil

     

    “Temos um cenário de urgência, tendo em vista o exemplo das enchentes do Rio Grande do Sul e de outros lugares do mundo que têm enfrentado situações dramáticas de inundações, secas prolongadas e com elevação de temperaturas. Por isso, quanto antes a gente fizer, melhor. Mas há quem defenda que seja lenta, gradual. Quem defende uma transição gradual, normalmente tem uma perspectiva associada ao uso mais prolongado dos combustíveis fósseis”, pontuou Côrtes.

    O episódio discutiu os caminhos para a transição energética e registrou que o mundo possui uma matriz composta, principalmente, por fontes não renováveis. A maior delas é o petróleo com 29,5%, seguidas de carvão mineral (27,2%) e gás natural (23,6%), ou seja, combustíveis muito sujos.

    A produção apresentou ainda que a matriz energética brasileira é mais renovável do que a mundial. Isso é muito importante, porque fontes não renováveis são as principais responsáveis pela emissão de gases pelo efeito estufa. 

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