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    Thiago Brennand deve voltar ao Brasil algemado pelas mãos e pelos pés, de acordo com a polícia

    Segundo informações da Polícia Civil de São Paulo, ao chegar no Aeroporto de Guarulhos empresário será levado para fazer exame de corpo de delito e depois passará por audiência de custódia

    Carolina Figueiredoda CNN

    em São Paulo

    O empresário Thiago Brennand deve ser extraditado dos Emirados Árabes Unidos para o Brasil algemado pelas mãos e pelos pés. A medida é prevista por conta do histórico de violência dele, que é acusado de estupro, agressão, cárcere privado e ameaça. Brennand se apresenta nas redes sociais como lutador de jiu-jitsu.

    Segundo informações da Polícia Civil de São Paulo, ao chegar no Aeroporto de Guarulhos ele será levado para fazer exame de corpo de delito e depois passará por audiência de custódia — procedimentos padrão antes da prisão.

    Depois, o empresário deve ser encaminhado ao Centro de Detenção Provisória 2, de Guarulhos, que é normalmente destinado a presos que cometeram crimes sexuais, como é o caso de Brennand.

    Atualmente, existem cinco pedidos de prisão preventiva contra o empresário expedidos pela Justiça paulista.

    Quatro agentes da Polícia Federal (PF) irão realizar a extradição do empresário, e a previsão é que após ele chegar ao Brasil os trâmites para o cumprimento da prisão sejam realizados pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Os policiais embarcaram em voo da Emirates para Dubai na madrugada de hoje (27), por volta da 1h.

    O caso

    No ano passado, veio à tona um vídeo em que o empresário aparece agredindo a modelo Helena Gomes dentro de uma academia, em um shopping center, em São Paulo.
    Pelo menos 11 mulheres procuraram o Ministério Público informando sobre outras agressões. Em setembro o empresário foi para os Emirados Árabes Unidos.

    Em outubro de 2022, depois que o nome dele foi colocado na lista de procurados da Interpol, Thiago Brennand chegou a ser preso, mas pagou fiança e foi liberado. Em março deste ano, uma nova prisão preventiva foi decretada pela justiça.

    Recentemente, o nome de Brennand voltou a figurar em uma das listas da Interpol, o que facilitou a nova prisão. A defesa de Thiago Brennand nega as acusações contra o empresário.