Teste em humanos de soro do Butantan, Mayra Pinheiro na CPI e mais de 25 de maio
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A liberação da Anvisa para testes em humano com o soro anti-Covid-19 desenvolvido pelo Butantan, o novo pedido de importação da Covaxin e o depoimento da secretária de Gestão do Trabalho e Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, na CPI da Pandemia, estão entre os destaques do 5 Fatos Tarde desta terça-feira (25).
CPI da Pandemia
A Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia abriu a quarta semana de oitivas com o depoimento da secretária de Gestão do Trabalho e Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida por defender a cloroquina, medicamento que não tem eficácia comprovada contra a Covid-19.
Mayra Pinheiro
Mayra Pinheiro falou, em seu depoimento, que nunca recebeu ordem para uso da cloroquina contra a Covid-19. Também afirmou que o Brasil não é obrigado a seguir orientações da OMS [Organização Mundial da Saúde] em relação aos cuidados durante a pandemia. Mayra disse, ainda, que não tratou da crise de oxigênio em Manaus.
Soro do Butantan
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária [Anvisa] autorizou nesta terça-feira (25) o início dos testes em humanos do soro anti-SARS-CoV-2, desenvolvido pelo Instituto Butantan. Com isso, o Butantan já pode começar a aplicação do soro em voluntários da pesquisa. Esta será a primeira vez que o soro será aplicado em humanos. Avaliações iniciais revelaram que a terapia pode diminuir a gravidade dos casos da doença.
Moderna
A vacina contra a Covid-19 da Moderna se mostrou eficaz em adolescentes de 12 a 17 anos. A farmacêutica, que tem a vacina autorizada para adultos de 18 anos ou mais, disse que apresentará os resultados de seu estudo com adolescentes à FDA [Food and Drug Administration] e outros reguladores para autorização de uso emergencial no início de junho.
Covaxin
A Anvisa recebeu um novo pedido de importação da vacina Covaxin. A solicitação para importação foi apresentada pelo Ministério da Saúde. A pasta quer importar 20 milhões de doses da vacina fabricada na Índia, onde o imunizante tem autorização para uso emergencial. Em março, quando houve o primeiro pedido de importação, a Anvisa alegou ausência de documentos e negou, por unanimidade, a autorização da importação.
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As vacinas contra a Covid-19 garantem proteção porque previnem a doença, especialmente nas formas graves, reduzindo as chances de morte e internações.
Embora não impeçam o contágio e nem a transmissão do vírus, a vacinação é essencial, já que induz o sistema de defesa do corpo a produzir imunidade contra o coronavírus pela ação de anticorpos específicos, segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).