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    ‘Teria ido por outro caminho’, diz CEO da Microsoft Brasil sobre veto a TikTok

    Cosentino também falou que as empresas de tecnologia precisam se “preocupar com o uso ético da inteligência artificial

    Raquel Landimda CNN

    A presidente da Microsoft  no Brasil, Tânia Cosentino, evitou uma crítica direta ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas admitiu que “teria ido por outro caminho” em relação ao TikTok.

    “Temos outras formas de trabalhar a segurança. Uma lei sólida de proteção de dados ajuda a responsabilizar quem está operando, independente da origem da empresa”, disse Cosentino ao CNN Líderes.“Não vou criticar o presidente Donald Trump, mas eu teria ido por outro caminho”, admitiu.

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    Recentemente a Microsoft foi derrotada pela Oracle na disputa pelo TikTok, aplicativo chinês que virou febre nos EUA. Trump vem forçando a venda da companhia alegando que a posse de dados de americanos em mãos de uma empresa chinesa fere a segurança nacional.

    Cosentino também falou que as empresas de tecnologia precisam se “preocupar com o uso ético da inteligência artificial” e que os ataques cibernéticos chegam a provocar perdas de, no mínimo, US$ 3 milhões e atingem até hospitais.

    A executiva comentou ainda o forte crescimento dos jogos online, que chegam a colocar em risco a sobrevivência dos videogames. A Microsoft é o maior provedor de dados em nuvem, mas também dona do aparelho X-box.

    “Não vão acabar os consoles, porque tem usuários que adoram. Mas como líder em nuvem, não posso ficar de fora do mercado de games”, disse Cosentino. A empresa lançou recentemente um aparelho adaptado para crianças com deficiência.

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