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    Tempo seco contribui para incêndios no Rio de Janeiro e em São Paulo

    Pedra da Gávea, no Rio, e Parque Estadual do Juquery, a 40 km da capital paulista, sofrem com as chamas

    Stéfano Sallesda CNN , no Rio de Janeiro

    A forte seca que atinge todo o Brasil e o calor deste domingo (22) contribuíram para dois incêndios no Rio de Janeiro e em São Paulo. No Rio, a paisagem carioca foi alterada pelo fogo na Pedra da Gávea, um dos cartões postais da cidade. Em São Paulo, as chamas destruíram ao menos 50% do Parque Estadual do Juquery, 40 km da capital. 

    Pedra da Gávea / Reprodução/Parque Nacional da Tijuca

    Helicóptero combate chamas no RJ

    Bombeiros combateram  um incêndio em um dos cartões postais naturais do Rio de Janeiro: a Pedra da Gávea, no Parque Nacional da Tijuca, numa altitude de 844 metros. De acordo com a corporação, o primeiro acionamento ocorreu às 8h25, e ocorreu com deslocamento de agentes do Batalhão do Alto da Boa Vista, na Zona Norte.

    O incêndio na vegetação foi combatido com o auxílio de um helicóptero do Corpo de Bombeiros, em ocorrência que segue em andamento. Segundo a corporação, o local é uma área de difícil acesso, por ser íngreme. As entradas para a Pedra da Gávea foram fechadas, e os visitantes que estavam no topo foram orientados a descer.

    A direção do Parque Nacional da Tijuca informou ainda que a rampa de voo livre da Pedra Bonita também foi fechada por motivos de segurança. O comando do parque suspeita que o incêndio possa ter sido causado pela queda de balões, mas a causa ainda será apurada pelo parque e pela perícia.

    As chamas foram controladas durante a tarde de domingo, mas à tarde, houve registro de outro foco, na localidade conhecida como Morro do Felizardo, na face norte da unidade. Bombeiros ainda atuam para tentar controlá-lo.

    Nas redes sociais, cariocas compartilharam imagens do incêndio. A quilômetros de distância, era possível observar a fumaça, que parecia sair da base e do alto da pedra, como se fosse um vulcão. As chamas também têm sido combatidas por terra, com brigadistas, monitores ambientais e agentes do Corpo de Bombeiros.

    Não há informações sobre vítimas. Em um comunicado, a direção do parque reforça o perigo que os balões representam para o Meio Ambiente e estimulam denúncias pelo telefone (21) 2253-1177.

    A unidade lembra que o período de baixa umidade registrado no estado, comum no inverno, favorece a ocorrência de queimadas e pede que os cidadãos não limpem os terrenos próximos ao parque queimando vegetação, porque o ato só pode ser feito por profissionais especializados e o descontrole pode fazer com que as chamas avancem ainda para as áreas de proteção.

    O Parque Nacional da Tijuca é o mais visitado do Brasil, com cerca de dois milhões de visitantes por ano, e abriga pontos turísticos como o principal cartão postal da cidade, o Cristo Redentor.

    Área de preservação destruída em SP

    O Parque Estadual do Juquery, a cerca de 40 km da capital paulista, também sofreu com um incêndio neste domingo. Cerca de 80 bombeiros foram enviados para a região para controlar as chamas, que já devastaram cerca de 50% do parque.

    Assim como no Rio, o tempo seco e a alta temperatura contribuíram para o incêndio. O parque é uma área de preservação da Mata Atlântica e animais da fauna nativa, como o lobo-guará, espécia ameaçada de extinção.

    *Com informações da CNN, em São Paulo

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