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    “Temos que mostrar que o estado vai atuar”, diz Tarcísio sobre operação Escudo

    Ação da Secretaria de Segurança Pública visa combater suspeitos que atacaram agentes de segurança

    Marcos Guedesda CNN , São Paulo

    A nova etapa da Operação Escudo, anunciada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) e destacada pelo Governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em uma coletiva realizada nesta segunda-feira (22), que disse que precisa “mostrar que o estado vai atuar”, tem como alvo suspeitos de ataques cometidos contra agentes de segurança nos últimos dias.

    O governador também comentou a prisão de dois suspeitos pela participação na morte da policial Sabrina Freire Romão Franklin, de 30 anos, na última quinta-feira (18). “A gente já prendeu dois dos criminosos que se envolveram no assassinato da soldado Sabrina. É lamentável, a gente lamenta muito a perda de uma profissional que está para proteger a sua cidade e foi vítima desse ataque”, destacou.

    Até esta manhã, as ações estavam em andamento na Zona Sul de São Paulo, na região onde a policial militar foi assassinada, em Santo André e Guarulhos, cidades da Grande São Paulo, e também em Piracicaba, no interior do Estado.

    Durante a entrevista, Tarcísio também disse que a ideia da operação que começou durante a própria gestão e que deixou um rastro de 28 pessoas mortas durante a primeira fase, em julho do ano passado, na Baixada Santista, é evitar confrontos. 

    “A ideia é capturar criminosos que praticaram agressões contra policiais. A gente quer, a todo custo, que o confronto seja evitado. A gente não deseja o confronto”, disse.

    Câmeras Corporais

    As câmeras corporais, que sofreram um corte de R$ 15,2 milhões do programa de câmeras corporais da Polícia Militar paulista, seguem em utilização durante os trabalhos dos policiais, segundo o governador.

    A gestão destaca que os contratos em vigência não sofreram cortes e informou que as unidades que contam com o equipamento serão utilizados e que as unidades que não contam, não irão utilizar.

    “A gente vai usar aquilo que está em operação no momento. As 10.125 (unidades) que temos, nas unidades onde elas estão dispostas, aqueles que estiverem engajados nas operações, vão usar sim”, explicou

    A CNN questionou o governo sobre quantas câmeras estão sendo utilizadas e recebeu a seguinte nota:

    A Operação Escudo está atualmente em quatro regiões do estado: ABC Paulista (CPA/M-6), região sul da Capital (CPA/M-10) – em decorrência do assassinato da soldado PM Sabrina -, Piracicaba (CPI-9) e Guarulhos (CPA/M -7). Durante a operação no ABC, por exemplo, a polícia prendeu um jovem de 19 anos envolvido na tentativa de latrocínio de um PM em São Bernardo. Já na zona sul da capital, dois suspeitos de participar da morte da soldado são investigados.

    Atualmente, 10.125 equipamentos estão disponíveis em todos os batalhões de policiamento da Capital e Grande São Paulo, e também distribuídos em batalhões do interior e litoral – abrangendo 52% dos policiais do Estado durante o serviço operacional.

    Os batalhões que participam da Operação Escudo são determinados previamente pela inteligência das polícias e por diversos fatores, entre eles, localidade.

    SOBRE A OPERAÇÃO ESCUDO
    A Operação Escudo é um protocolo padrão que é acionado toda vez que um agente se segurança do estado é alvo de um ataque. O objetivo de uma Operação Escudo é restabelecer a ordem e devolver a sensação de segurança à população.

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