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    Tarcísio reitera que estudos sobre privatizações continuarão e que greve de hoje é política

    Greve afeta 4 linhas do Metrô e 5 linhas da CPTM; rodízio foi suspenso na capital

    Elizabeth Lopes, do Estadão Conteúdo

    O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), classificou, na manhã desta terça-feira (3), a greve deflagrada por funcionários do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) de “abusiva, ilegal e política”.

    Funcionários da Sabesp também aderiram à paralisação contra as privatizações em estudo no governo paulista. “Vamos continuar estudando as privatizações (Metrô e CPTM) e a da Sabesp está mais adiantada, com consulta às prefeituras e ao TCM”, destacou.

    Na noite de segunda-feira (2), funcionários do Metrô, da CPTM e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) votaram e aprovaram a paralisação conjunta que começou à meia-noite desta terça-feira e tem previsão de duração de 24 horas.

    Nesta manhã, as linhas da CPTM e as do Metrô, que não foram privatizadas, se encontravam paralisadas ou em operação parcial. No total, a paralisação do Metrô e da CPTM afetaram nove linhas.

    “Infelizmente aquilo que a gente esperava tá se concretizando. Temos aí uma greve de Metrô, CPTM, uma greve ilegal, uma greve abusiva, uma greve claramente política, uma greve que tem como objetivo a defesa de um interesse muito corporativo. E quem tá entrando em greve tá se esquecendo do mais importante que é o cidadão”, disse o governador na entrevista.

    Ele disse que não liberou as catracas “porque isso colocaria os cidadãos em risco”. Essa decisão foi criticada pelos sindicalistas, pois segundo eles, com a liberação das catracas, os serviços não seriam paralisados.

    Ao reiterar que a greve tem motivação política, o governador de São Paulo também que as direções dos sindicatos são compostas por partidos que “não dialogam” com a população, tanto que não cumpriram o acordo judicial de manutenção básica dos serviços no Metrô e na CPTM.

    “Ano que vem tem eleição (municipal) e os sindicatos já programam outras greves, é um abuso”, frisou.

    Na entrevista, Tarcísio disse que o governo está totalmente focado nas medidas de contingência para minimizar “ao máximo” o impacto da greve no transporte sobre trilhos e nos serviços de abastecimento de água e tratamento de esgotos na capital.

    Veja também: Decisão da Justiça que proíbe greve no Metrô de São Paulo chama movimento de “político”

     

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