Tarcísio diz que vai punir grevistas por não cumprirem ordem judicial
"Vamos aplicar as sanções, dentro de uma gradação, para que a gente não tenha essa indisciplina generalizada", governador
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse em coletiva, nesta quarta-feira (29), que vai punir os funcionários do Metrô que aderiram à greve unificada da última terça (28) e não cumpriram a escala de trabalho e estabelecida pela decisão judicial.
Segundo a determinação da Justiça, foi exigido o funcionamento de 85% do contingente de trabalhadores da CPTM e 80% dos serviços do Metrô. O TRT estabeleceu esses percentuais de presença aos servidores, visto que eles poderiam realizar a greve, mas sem deixar de oferecer transporte público para a população.
A greve conjunta foi convocada em protesto contra o plano de privatizações do governador e além dos metroviários, teriam servidores da CPTM e da Sabesp. Mas as outras empresas, cumpriram o que foi determinado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e teve o comparecimento de funcionários.
O governo havia anunciado que teria convocação nominal aos e teria punição aos que tivessem falta injustificada, como uma alternativa para combater as greves. Segundo Tarcísio, o acompanhamento foi feito.
“As pessoas não cumpriram, mais uma vez, a decisão judicial. Então, o que a gente precisa fazer? ‘Tangibilizar’ a decisão judicial”, disse Tarcísio.
Em coletiva, Tarcísio não informou quais seriam as punições para cada funcionário e não deu prazo, “vamos avaliar a conduta, vamos ponderar. Eu entendo que há uma infração, um descumprimento de dever funcional. Há uma indisciplina. E aí vamos ver. Ponderar a legislação, os limites legais, e ponderar a razoabilidade, vamos aplicar as sanções, dentro de uma gradação, para que a gente não tenha essa indisciplina generalizada, para que a gente não vulgarize decisões judiciais”, explicou o governador.