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    Suspeito de fornecer drogas a pacientes de clínica de reabilitação é preso em SP

    Estabelecimento pertence aos pais do investigado

    Mariana Grassoda CNN* , Em São Paulo

    A polícia civil de São Paulo prendeu um suspeito de vender drogas para pacientes de uma clínica de reabilitação de dependentes químicos, nesta quinta-feira (15), em São Roque, na região metropolitana de Sorocaba.

    Na operação realizada por meio do Setor de Investigações Gerais (SIG), foram apreendidos 1.400 gramas de maconha e materiais utilizados no cultivo da droga, que era plantada de forma clandestina no interior da clínica.

    Confira os materiais apreendidos:

    A clínica de reabilitação pertence aos pais do suspeito que, de acordo com as investigações, trabalhava no local facilitando a venda de drogas para os pacientes. A informação, no entanto, foi negada pela clínica que em nota afirmou que “em janeiro deste ano, ele foi afastado devido a uma recaída e, desde então, não exerce qualquer função na comunidade”.

    O material fiscalizado foi encaminhado ao Instituto de Criminalística de Sorocaba para análise. O suspeito irá responder por tráfico de drogas.

    Outro lado

    A Comunidade Terapêutica Maanaim enviou uma nota à CNN, com posicionamento sobre o caso. Confira.

    “Informamos que o investigado é filho do proprietário da empresa. Ele é dependente químico e, devido à sua condição, seus pais abriram a comunidade com o intuito de auxiliar outros dependentes e outras famílias que enfrentam os mesmos problemas.

    O investigado já trabalhou na comunidade quando estava afastado do uso de substâncias. No entanto, em janeiro deste ano, ele foi afastado devido a uma recaída e, desde então, não exerce qualquer função na comunidade, tendo como única ligação o fato de ser filho do proprietário.

    As alegações de que os acolhidos estavam sendo usados para o comércio de drogas são falaciosas, uma vez que o investigado atualmente não mantém qualquer participação na comunidade.

    Infelizmente, a dependência química é uma doença incurável, progressiva e fatal. No caso do investigado, ele infelizmente se afastou da recuperação e voltou ao uso.

    Como comunidade, lamentamos o ocorrido com o filho do nosso diretor, mas seguimos firmes em nosso propósito de auxiliar aqueles que realmente desejam se ver livres da dependência química.”

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