Superlua é vista no Brasil nesta terça-feira (14)
Fenômeno ocorre quando a Lua Cheia ou a Lua Nova coincidem com período em que o astro está mais próximo da Terra, explica astrônomo
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14. jun. 2022- Superlua vista na cidade de Santo André, em São Paulo • ALEX FERNANDES/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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14 jun. 2022 - Superlua vista na cidade de Brasília, no Distrito Federal • FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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14 jun. 2022 - Superlua vista na cidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul • DIOGO ZANATTA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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14 jun. 2022 - Superlua surge por trás da Orla do Guaíba, em Porto Alegre • JORGE GUERINO LANSARIN/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
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14 jun. 2022 - Superlua vista do observatório espacial Heller & Jung, no Rio Grande do Sul • Divulgação/Carlos Jung
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14. jun. 2022 - Superlua em Dresden, na Alemanha • Robert Michael/picture alliance via Getty Images
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14 jun. 2022 - Superlua em Munique, na Alemanha • Peter Kneffel/picture alliance via Getty Images
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14 jun. 2022 - Superlua em Mumbai, na Índia • Bhushan Koyande/Hindustan Times via Getty Images
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14 jun. 2022 - Superlua em Pequim, na China • Fred Lee/Getty Images
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O fenômeno conhecido como Superlua foi visto nesta terça-feira (14) em várias partes do Brasil. Ele acontece quando a Lua Cheia ou a Lua Nova coincidem com o momento em que o astro está mais próximo da Terra, chamado de perigeu. Quando isso acontece, a Lua pode parecer maior e mais brilhante.
O astrônomo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Daniel Mello explica que o tamanho do astro não se altera, apenas a percepção do tamanho ao olhar humano. Em geral, o fenômeno ocorre de duas a três vezes por ano. Em 2022, segundo o pesquisador, será possível ver a Superlua tanto em junho, quanto em julho, e a próxima ocorrência será apenas em 2023.
“Como a Lua está mais próxima da Terra, ela realmente fica mais brilhante do que as outras luas cheias, mas a questão é que, na hora de observar, fica complicado de comparar com as outras luas cheias que a pessoa já viu. Mas se você conseguir comparar por meio de fotos, é possível perceber a diferença com mais facilidade. Trata-se de um aumento de cerca de 11% no tamanho”, afirma o astrônomo e coordenador no Observatório do Valongo da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
“O evento é visível em todo Brasil, começa por volta das 18h e vai até 6h do dia 15. São praticamente 12 horas de observação. A meu ver, o melhor momento para observar é quando ela está surgindo. Se olhar para Leste por volta das 18h, vai ver ela bem baixa no horizonte, ganhando uma visão de que é muito maior do que ela é”, afirma o pesquisador.
Observação no Planetário do Rio
O planetário do Rio de Janeiro, na Gávea, abrirá as portas para estudantes e interessados observarem o céu a partir das 18h. Astrônomos também irão acompanhar a sessão, gratuita, para tirar dúvidas sobre o fenômeno. A entrada está sujeita à lotação do espaço e acontece mediante distribuição de senhas.
Serão distribuídas 100 senhas para entrada às 17h30, 30 minutos antes do início da atividade. O planetário ressalta que a observação do céu depende das condições meteorológicas e pode ser cancelada caso o tempo esteja nublado ou chuvoso.
Segundo o sistema Alerta Rio, não há previsão de chuva para o período da noite e o céu deve ficar parcialmente nublado.
*sob supervisão de Isabelle Resende