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    Polícia prende “serial killer” de cães e gatos no interior de SP

    Caso passou a ser investigado pelo Setor de Proteção Animal (Sepa) da Polícia Civil, depois de receber denúncias

    José Maria Tomazela, do Estadão Conteúdo

    Um homem suspeito de ser um ‘serial killer’ de cães e gatos foi preso nesta sexta-feira, 20, em Itapetininga, no interior de São Paulo. O investigado, que não teve o nome divulgado, pode ter causado a morte de ao menos 50 animais por meio de envenenamento, espancamento, mutilações e outros tipos de mortes dolorosas, segundo a Polícia Civil. Ele usava as redes sociais para adotar os cães e gatos que seriam vítimas.

    O caso passou a ser investigado pelo Setor de Proteção Animal (Sepa) da Polícia Civil, depois de receber denúncias. A investigação apurou que o suspeito utilizava as redes sociais para pedir animais em doações e também fazia a captura de cães e gatos soltos nas ruas do bairro Vila Célia, onde residia.

    Em seguida, segundo foi apurado, os animais eram submetidos aos maus tratos que os levavam às mortes em série. A violência, segundo a polícia, era executada com práticas de tortura e crueldade.

    Os corpos de cães e gatos foram encontrados enterrados ou abandonados em locais próximos à residência do investigado, no imóvel vizinho, em um estábulo abandonado e no lago de um condomínio do bairro.

    Além de determinar a prisão, a Justiça autorizou uma busca em sua residência e a quebra dos sigilos telefônico e telemático do suspeito para permitir o aprofundamento das investigações. Durante as buscas, foram apreendidos dispositivos eletrônicos e veneno que podem ter sido usados para os crimes.

    Segundo a Polícia Civil, um dos casos que chamou a atenção foi o resgate de uma cadela com as patas quebradas. Ela faleceu dias depois de ter sofrido as agressões. Em outro caso, ocorrido em abril deste ano, um filhote foi encontrado amordaçado e com as patas amarradas. Em nota, a polícia disse que ambos os casos ocorreram em locais que indicam proximidade direta com o investigado.

    A reportagem não conseguiu contato com a defesa do homem preso.

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