São Paulo tem gasto anual de R$ 35 mi com pacientes de acidentes de moto
Ricardo Nunes disse que a próxima etapa é responsabilizar as empresas para que eles arquem com custos que traumas causam


A Prefeitura de São Paulo afirmou que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem um gasto anual de R$ 35 milhões em cuidados de trauma de pacientes vítimas de acidentes de motocicleta.
Segundo dados divulgados pela prefeitura na última sexta-feira (17), o número de óbitos caiu de 2023 para 2024, em 47,2%, desde a criação da Faixa Azul, ainda assim, o número de acidentes aumentou nos últimos anos, veja a seguir:
Entenda o caso
O serviço de mototáxi foi lançado na terça-feira (14), quando a operação da 99Moto foi disponibilizada pela empresa. A modalidade foi disponibilizada sem diálogo estabelecido com a Prefeitura de São Paulo.
Amparada pelas leis 15.676/2012 e 16.344/2016, em decreto municipal de 2023, nas regras previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), na Lei 12.009/2009 e nas resoluções do CONTRAN, o município paulistano proibiu que motos transportassem passageiros com remuneração por aplicativo.
Na quinta-feira (16), a Prefeitura de São Paulo notificou a 99, que tinha até as 18h do mesmo dia para tomar uma posicionar sobre a determinação de exclusão do serviço de mototáxi da sua plataforma, que se recusou a encerrar os serviços dentro da plataforma.
Na última quarta-feira (22), a empresa Uber também afirmou que retomará a operação do Uber Moto na cidade de São Paulo, como opção de transporte.
A Prefeitura de São Paulo abriu uma notícia-crime contra a empresa 99 e solicitou que as medidas tomadas sejam estendidas à Uber.