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    Polícia desarticula esquema de fraudes que mirava em idosos no DF

    Organização aplicava golpe de "Falsa Central de Atendimento" e acumulou mais de R$ 1 milhão em fraudes; cinco pessoas foram presas no DF e em SP

    Ândrea Malchercolaboração para a CNN , Brasília

    Um esquema de fraudes eletrônicas contra idosos foi desarticulado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). De acordo com as investigações, uma estrutura criminosa altamente articulada, dividida em núcleos de atuação, responsável por executar golpes conhecidos como “Falsa Central de Atendimento”. Cinco pessoas foram presas em Planaltina (DF), Mairiporã (SP), São Paulo (SP) e São Vicente (SP) e foram recolhidos equipamentos eletrônicos, documentos e mídias de armazenamento.

    As vítimas eram enganadas por meio de aplicativos de mensagem e os criminosos se apresentavam como representantes de instituições bancárias ou autoridades policiais para, assim, obter dados sigilosos e acesso a contas bancárias.

    Os integrantes usavam documentos e linhas telefônicas cadastradas em nome de terceiros, manipulação de imagens de servidores públicos para dar veracidade às abordagens e aplicavam métodos de coação psicológica contínua, para isolar as vítimas de qualquer apoio externo.

    Ao ganharem a confiança das vítimas, induziam à entrega de cartões, aparelhos celulares e dados sensíveis, que eram depois usados para a efetivação dos crimes patrimoniais. Foram identificadas diversas vítimas idosas em situação de vulnerabilidade emocional e digital. As apurações indicam que o esquema roubou mais de R$ 1 milhão.

    A PCDF representou pedidos de prisão preventiva e temporária de investigados, busca e apreensão em domicílios estratégicos, sequestro de veículos e bloqueio de ativos financeiros. As decisões foram cumpridas durante a deflagração da operação, com apoio operacional do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE) da Polícia Civil do Estado de São Paulo.

    Os investigados foram indiciados pelos crimes de estelionato qualificado pela fraude eletrônica, organização criminosa e lavagem de dinheiro. As penas podem chegar a 32 anos de reclusão. A polícia segue investigando o caso, analisando registros telemáticos e transações financeiras, para desmantelar por completo a organização criminosa e para identificar outros membros do esquema, bem como para recuperar os valores roubados pela organização criminosa.

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