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    Guarda-civil que matou vítima de assalto na Grande SP é afastado

    Agente estava indo para o trabalho quando presenciou o crime; suspeitos também foram alvejados

    Guilherme Gamada CNN , em São Paulo

    A prefeitura de Diadema (SP) informou na tarde desta segunda-feira (13) que afastou das funções o agente da Guarda Civil Municipal (GCM) que matou um jovem de 21 anos que sofria uma tentativa de assalto no último sábado (10).

    A administração municipal iniciou uma investigação interna, junto à Corregedoria, para analisar as circunstâncias do ocorrido que levou a morte do estudante Carlos Eduardo Nascimento, que foi sepultado nesta segunda em Barueri, também na Grande São Paulo.

    O guarda deve permanecer afastado, como procedimento padrão, até que o corrido seja esclarecido, de acordo com a prefeitura. O agente, que não teve a identidade relevada, estava em deslocamento para o trabalho, na Rodovia dos Imigrantes, e portava uma arma da instituição quando presenciou os criminosos tentando roubar. Ele atirou e acertou a vítima.

    Entenda

    O caso ocorreu no último sábado (11) no km 18 da Rodovia dos Imigrantes, na região de Diadema, na Grande São Paulo. O guarda civil municipal presenciou os criminosos que tentavam roubar uma moto.

    Ao perceber a ação, ele reagiu e atirou. Carlos Eduardo, que era a vítima da tentativa de roubo, foi atingido e não resistiu aos ferimentos. Ele morreu no local.

    Os dois criminosos, de 24 e 30 anos, também foram atingidos e socorridos ao Hospital Municipal de Diadema. Um deles recebeu alta e foi autuado em flagrante pelos crimes de tentativa de roubo e receptação de veículo. O outro homem permanece internado sob escolta policial.

    A motocicleta utilizada pelos assaltantes havia sido roubada anteriormente e foi devolvida ao proprietário.

    Em nota à CNN, a GCM de Diadema disse que “expressa suas mais sinceras condolências à família e aos amigos da vítima, neste momento de imensa dor”.

    “A Corporação não medirá esforços para prestar o devido apoio à família da vítima e para assegurar que as medidas cabíveis sejam tomadas de maneira justa e célere”, afirma a GCM.

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