Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Ex-presidente do Figueirense é preso por suspeita de golpe de R$ 408 mil

    Empresário Cláudio Honigman teria recebido quantia em uma negociação de compra de dólares que nunca foram entregues à vítima

    Giovanna Machadoda CNN*Gabriela Milanezida CNN , em São Paulo

    A Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) prendeu, nesta segunda-feira (24), o empresário e ex-presidente do Figueirense, Cláudio Honigman, em São Paulo. Ele é investigado por um suposto golpe de R$ 408 mil em uma negociação de compra de dólares. 

    A ação faz parte da segunda fase da operação Câmbio Fantasma, coordenada pela Delegacia de Defraudações da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), com o apoio da Polícia Civil de São Paulo.

    De acordo com as autoridades, o acusado teria oferecido US$ 80 mil ao câmbio de R$ 5,10 por dólar. Após a vítima realizar a transferência do montante, o empresário teria cortado o contato, bloqueando a comunicação e trocando o número de telefone. 

    A CNN entrou em contato com o advogado Gustavo Bassan de Farias, do escritório Waetge e Gouveia Advogados, e em nota ele disse que “no momento, a defesa trabalha para obter acesso aos autos e reunir todas as informações pertinentes ao caso”. Esclarecimentos sobre os fatos serão apresentados oportunamente ao juízo competente.

    Na primeira fase da operação, deflagrada em 12 de março, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Florianópolis, São José e São Paulo. Na ocasião, o suspeito não foi localizado em seus endereços, o que levantou suspeitas de fuga. Diante disso, foi solicitada a prisão preventiva, que foi deferida pela Justiça.

    Após ser preso, Cláudio Honigman foi encaminhado ao sistema prisional de São Paulo, onde permanecerá detido e à disposição da Justiça.

    A Polícia Civil segue apurando a possível participação de outros envolvidos no esquema.

    Quem é Cláudio Honigman? 

    Cláudio Honigman é um empresário e ex-dirigente do Figueirense, onde esteve à frente durante uma grave crise financeira entre 2017 e 2019, representando a Elephant S.A. 

    Em 2019, após deixar o clube, foi punido pelo STJD com 360 dias de suspensão e multa de R$ 20 mil por emitir um documento falso. 

    *Sob supervisão

    Tópicos