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    Criminosos fingem ser da assessoria de deputado de SP para aplicar golpes

    Suspeitos clonavam aplicativo de mensagens das vítimas após pedir que elas confirmassem presença em supostos eventos políticos

    Felipe Souzada CNN* , em São Paulo

    Criminosos se passaram por representantes do gabinete do deputado estadual Rafa Zimbaldi (Cidadania-SP) com o intuito de aplicar golpes e divulgar falsos eventos. Um boletim de ocorrência foi registrado, na última segunda-feira (13), pelo parlamentar.

    Zimbaldi recebeu o alerta do golpe por algumas vítimas e compareceu à Polícia Civil para registrar a ocorrência de fraude e estelionato. A assessoria do deputado confirmou as informações e disse que ele está colaborando com as investigações.

    “Um apoiador do nosso mandato, por exemplo, recebeu a ligação dos criminosos e foi induzido a acessar um código. Neste contato, os golpistas se identificaram como sendo do meu gabinete e que estavam tratando de um evento político. Ao perceber que caiu num golpe, a vítima procurou pela Polícia e nos informou do ocorrido”, afirmou o deputado.

    A vítima mencionada pelo parlamentar é um homem de 60 anos que foi alvo dos estelionatários. Ele recebeu um código, via WhatsApp, de uma suposta assessora do parlamentar. Após o golpe, ele percebeu que contatos que estavam armazenados em sua agenda desapareceram e uma das criminosas silenciou o recebimento de ligações.

    Segundo a assessoria de Zimbaldi, a Polícia acredita que os principais alvos dos golpes são seus eleitores e apoiadores.

    Como agiam os golpistas

    Os golpistas ligavam para pessoas próximas ao parlamentar, se identificando como membros de seu gabinete na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

    Durante o primeiro contato, a vítima é induzida a confirmar a participação em um suposto evento político, por meio de um código enviado pelo WhatsApp.

    O código chega ao celular da vítima e, em um clique, clona o aplicativo de mensagens. Essa ação permite que o criminoso assuma o controle da conta e pratique crimes como roubar dados, acessar e-mails e outras contas pessoais, podendo até fazer movimentações financeiras em contas bancárias.

    *Sob supervisão 

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