Caso Gritzbach: crime foi uma represália do PCC, diz MP
Investigação aponta para crime organizado e envolvimento de policiais militares na execução de Vinicius Gritzbach em Guarulhos
- 1 de 21
Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto • Reprodução
- 2 de 21
Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto • Reprodução
- 3 de 21
Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. • Reprodução
-
- 4 de 21
Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. • Reprodução
- 5 de 21
Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. • Reprodução
- 6 de 21
Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto • Reprodução
-
- 7 de 21
Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto • Reprodução
- 8 de 21
Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto • Reprodução
- 9 de 21
Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. • Reprodução
-
- 10 de 21
Celso Araújo com seus dois filhos. • Reprodução/Redes sociais
- 11 de 21
Celso Araujo Sampaio de Novais, morto no ataque no Aeroporto de Guarulhos.
- 12 de 21
Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto • Reprodução
-
- 13 de 21
Imagem mostra local onde atentado ocorreu, no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos • Reprodução/Google StreetView
- 14 de 21
Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. • Reprodução
- 15 de 21
Imagem mostra mapa da área de desembarque do Terminal 2, onde ocorreu o atentado na tarde desta sexta (8)
-
- 16 de 21
Imagem mostra mapa da área de embarque do Terminal 2, onde ocorreu o atentado na tarde desta sexta (8) • Reprodução
- 17 de 21
O empresário Vinicius Gritzbach, que estava jurado de morte pelo PCC, morreu após atentado no Aeroporto de Guarulhos, na tarde desta sexta (8) • Reprodução/Redes Sociais
- 18 de 21
Antônio Vinicius Gritzbach foi morto no Aeroporto de Guarulhos • Reprodução
-
- 19 de 21
Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. • Reprodução
- 20 de 21
Kauê do Amaral Coelho, de 29 anos, olheiro do PCC • Reprodução
- 21 de 21
Kauê foi flagrado por câmeras de segurança do aeroporto de Guarulhos no dia da morte de delator do PCC • Reprodução
-
O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) realizou uma coletiva de imprensa, nesta segunda-feira (17), para divulgar detalhes sobre a denúncia apresentada no Caso Gritzbach.
O empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach e o motorista de aplicativo Celso Araujo Sampaio de Novais foram mortos a tiros no Terminal 2 do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em 8 de novembro de 2024, e outras duas pessoas ficaram feridas.
Polícia aponta novo mandante da morte de delator do PCC
O Procurador-Geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, afirmou que a denúncia aponta como o crime organizado se estruturou para executar o plano.
A motivação do crime, segundo o MP, seria represália por parte do Primeiro Comando da Capital (PCC) e interesse econômico de policiais militares.
Vinicius Gritzbach havia firmado um acordo de colaboração premiada com o MPSP, fornecendo informações sobre esquemas de lavagem de dinheiro do PCC e apontando movimentações financeiras e imóveis de integrantes da facção, incluindo um líder conhecido como “Cara Preta”. Ele também teria indicado policiais militares e civis suspeitos de extorquir criminosos.
As penas para os envolvidos podem chegar a 100 anos de prisão.
MPSP detalha a denúncia
A promotora do MPSP, Vania Caceres, detalhou os fatos ocorridos no dia 8 de novembro, no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos. Segundo ela, a investigação conduzida pela Polícia Civil esclareceu a motivação e identificou os autores dos disparos.
A investigação agora se concentra em apurar a participação de outros núcleos, incluindo policiais, na organização do crime. Caceres reforçou o compromisso do Ministério Público em buscar a condenação dos envolvidos e garantir que a pena seja proporcional à gravidade dos crimes cometidos.
O promotor Rodrigo Merli explicou que todos os denunciados respondem pelo homicídio de Antonio Vinicius Gritzbach e Celso Araujo Sampaio de Novais, além das tentativas de homicídio das outras duas vítimas.
Segundo ele, a utilização de armamento de guerra, em um local público e movimentado como o aeroporto, demonstra que os criminosos assumiram o risco de matar outras pessoas, configurando dolo eventual. A denúncia foi oferecida dentro do prazo legal de 60 dias.
Relembre o caso
Vinicius Gritzbach, ex-colaborador do PCC, foi executado a tiros ao desembarcar de um voo no Aeroporto de Guarulhos. Imagens de câmeras de segurança mostram dois homens armados descendo de um veículo preto e efetuando os disparos.
Gritzbach, ao perceber o ataque, tentou fugir, mas foi atingido e morreu no local. Um carro VW Gol, com características semelhantes ao utilizado no crime, foi encontrado abandonado próximo ao aeroporto.
No dia 13 de fevereiro, o DHPP deflagrou uma operação visando prender o mandante do crime, Emílio Carlos Gongorra Castilho, conhecido como “João Cigarreiro“, segundo o documento da Polícia Civil.