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    Caso Gritzbach: crime foi uma represália do PCC, diz MP

    Investigação aponta para crime organizado e envolvimento de policiais militares na execução de Vinicius Gritzbach em Guarulhos

    Bruno TeixeiraBeto SouzaGuilherme Rajãoda CNN , em São Paulo

    O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) realizou uma coletiva de imprensa, nesta segunda-feira (17), para divulgar detalhes sobre a denúncia apresentada no Caso Gritzbach.

    empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach e o motorista de aplicativo Celso Araujo Sampaio de Novais foram mortos a tiros no Terminal 2 do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em 8 de novembro de 2024, e outras duas pessoas ficaram feridas.

    Polícia aponta novo mandante da morte de delator do PCC

    Procurador-Geral de JustiçaPaulo Sérgio de Oliveira e Costa, afirmou que a denúncia aponta como o crime organizado se estruturou para executar o plano.

    motivação do crime, segundo o MP, seria represália por parte do Primeiro Comando da Capital (PCC) e interesse econômico de policiais militares.

    Vinicius Gritzbach havia firmado um acordo de colaboração premiada com o MPSP, fornecendo informações sobre esquemas de lavagem de dinheiro do PCC e apontando movimentações financeiras e imóveis de integrantes da facção, incluindo um líder conhecido como “Cara Preta”. Ele também teria indicado policiais militares e civis suspeitos de extorquir criminosos.

    As penas para os envolvidos podem chegar a 100 anos de prisão.

    MPSP detalha a denúncia

    promotora do MPSPVania Caceres, detalhou os fatos ocorridos no dia 8 de novembro, no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos. Segundo ela, a investigação conduzida pela Polícia Civil esclareceu a motivação e identificou os autores dos disparos.

    A investigação agora se concentra em apurar a participação de outros núcleos, incluindo policiais, na organização do crime. Caceres reforçou o compromisso do Ministério Público em buscar a condenação dos envolvidos e garantir que a pena seja proporcional à gravidade dos crimes cometidos.

    promotor Rodrigo Merli explicou que todos os denunciados respondem pelo homicídio de Antonio Vinicius Gritzbach e Celso Araujo Sampaio de Novais, além das tentativas de homicídio das outras duas vítimas.

    Segundo ele, a utilização de armamento de guerra, em um local público e movimentado como o aeroporto, demonstra que os criminosos assumiram o risco de matar outras pessoas, configurando dolo eventual. A denúncia foi oferecida dentro do prazo legal de 60 dias.

    Relembre o caso

    Vinicius Gritzbach, ex-colaborador do PCC, foi executado a tiros ao desembarcar de um voo no Aeroporto de Guarulhos. Imagens de câmeras de segurança mostram dois homens armados descendo de um veículo preto e efetuando os disparos.

    Gritzbach, ao perceber o ataque, tentou fugir, mas foi atingido e morreu no local. Um carro VW Gol, com características semelhantes ao utilizado no crime, foi encontrado abandonado próximo ao aeroporto.

    No dia 13 de fevereiro, o DHPP deflagrou uma operação visando prender o mandante do crimeEmílio Carlos Gongorra Castilho, conhecido como “João Cigarreiro, segundo o documento da Polícia Civil.

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