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    Avião que caiu em SP era similar ao da cantora Marília Mendonça

    Duas pessoas morreram em queda de aeronave na zona oeste da capital paulista nesta sexta-feira (7)

    Luan Leãoda CNN , em São Paulo

    Uma aeronave Beechcraft F90 King Air caiu na zona Oeste de São Paulo nesta sexta-feira (7). A Polícia Militar informou que duas pessoas estavam no avião e morreram carbonizadas.

    Com capacidade para transportar oito pessoas, sendo ao menos um tripulante, o avião turboélice executivo e de dois motores foi fabricado em 1981, de acordo com o registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

    A aeronave é da mesma fabricante e um modelo parecido com o avião envolvido no acidente aéreo que matou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas, em 2021.

    O modelo que transportava a artista era um C90A, com capacidade para sete pessoas, sendo uma tripulante. Também turboélice de dois motores, o avião foi fabricado em 1984. Para pilotar ambos os modelos é necessário a habilitação MLTE, que permite aos pilotos operar aeronaves multimotores.

    Em 5 de novembro de 2021, a aeronave caiu em curso d’água próximo da rodovia BR-474, em Piedade de Caratinga, na região do Vale do Rio Doce, no oeste de Minas Gerais. A famosa cantora sertaneja viajava para cumprir uma agenda de shows.

    Investigadores do 3º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA III) da FAB analisam, em novembro de 2021, aeronave do acidente que vitimou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas, em Caratinga/MG.
    Investigadores do 3º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA III) da FAB analisam aeronave do acidente que vitimou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas, em Caratinga/MG. • Divulgação/FAB

    Além de Marília Mendonça, estavam a bordo o produtor Henrique Ribeiro, o tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto Geraldo Martins Medeiros e o co-piloto Tarcísio Pessoa Viana.

    Na ocasião, o relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) não citou erro humano, mas afirmou ter acontecido uma “avaliação inadequada” do piloto durante o procedimento de pouso.

    “No que diz respeito ao perfil de aproximação para pouso, houve uma avaliação inadequada acerca de parâmetros da operação da aeronave, uma vez que a perna do vento foi alongada em uma distância significativamente maior do que aquela esperada para uma aeronave de ‘Categoria de Performance B’ em procedimentos de pouso sob VFR”, disse o relatório.

    Queda em avenida

    A queda do avião nesta sexta-feira (7) aconteceu na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, zona Oeste de São Paulo.

    O bimotor turboélice decolou do Aeroporto Campo de Marte e tinha como destino a cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, de acordo com apuração da CNN.

    Segundo a Polícia Militar, duas pessoas que estavam a bordo morreram. Elas foram identificadas como o advogado Márcio Louzada Carpena, de 49 anos, e o piloto Gustavo Carneiro Medeiros. Outras seis, que estavam na via, ficaram feridas. Um ônibus foi atingido pelo avião na parte traseira.

    A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que investigadores do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), localizado em São Paulo (SP), foram acionados para realizar a ação inicial da ocorrência envolvendo a aeronave de matrícula PS-FEM. O Cenipa vai investigar o caso.

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