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    99 diz que vai pagar custos de motos apreendidas pela prefeitura de SP

    Passageiros envolvidos também terão o valor da viagem ressarcido; empresa defende legalidade do serviço de mototáxi

    Alan Cardosoda CNN* , São Paulo

    A empresa de transporte por aplicativo, 99, afirmou nesta sexta-feira (17), que vai ressarcir motociclistas que tiveram suas motos apreendidas pela Prefeitura de São Paulo durante blitzes contra o funcionamento do serviço de mototaxista.

    Em nota, a 99 disse que os motociclistas parceiros estão sendo atendidos em caráter prioritário. Os passageiros que tiveram suas viagens prejudicadas também devem entrar em contato com a 99 para ter o valor da corrida ressarcido.

    A 99 afirma que as apreensões são ilegais e que seguirá defendendo a legalidade da categoria e vai apoiar os motociclistas e passageiros.

    Entenda o caso

    O serviço 99 Moto foi lançado na última terça-feira (14). O lançamento ocorreu sem acordo com a Prefeitura de São Paulo, que historicamente é contra a modalidade de transporte.

    A empresa de transporte utiliza de uma lei federal que estabelece a Política Nacional de Mobilidade Urbana para implementar o 99Moto em São Paulo, mesmo sem a autorização do executivo municipal.

    A justificativa para a proibição, segundo o prefeito, é a segurança dos usuários. À CNN, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), classificou o serviço de mototáxi da 99 na capital como “carnificina”.

    A 99 manteve a operação do serviço por mototáxi mesmo após a Justiça de São Paulo negar uma liminar impetrada pela 99 para regulamentação do serviço.

    Diante disso, a gestão municipal começou uma operação com o apoio do governo do estado, incluindo a participação da Polícia Militar de Trânsito para apreender e coibir o serviço de mototáxi na capital paulista.

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