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    RJ: Influenciadoras acusadas de injúria racial não comparecem a julgamento

    Kerollen Cunha e Nancy Gonçalves respondem por injúria racial após entregarem banana a crianças negras; TJRJ ouviu uma das crianças e seu responsável legal

    Giu Furtadocolaboração para a CNN , no Rio de Janeiro

    As influenciadores digitais Kerollen Cunha e Nancy Gonçalves, acusadas de injúria racial após entregarem pelúcias de bananas e macacos a duas crianças negras em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, não compareceram a primeira audiência de julgamento na última quinta-feira (13).

    Apesar da ausência, uma psicóloga escolhida para o núcleo especial de apoio à criança e o adolescente do caso ouviu uma das vítimas que compareceu à audiência e, em seguida, sua responsável legal. A outra criança, que também foi vítima, não foi a audiência, apesar de ter sido notificado.

    A juíza Simone Ferraz escolheu o dia 8 de abril para a continuação da audiência iniciada na última quinta-feira, quando a segunda criança terá a oportunidade de ser ouvida por um psicólogo do Núcleo de Depoimento Especial de Crianças e Adolescentes (Nudeca).

    Para a próxima data, também serão aguardados os depoimentos da responsável da segunda criança, além das duas influenciadoras acusadas de injúria racial e outras testemunhas de acusação e defesa.

    Relembre o caso

    Kerollen Cunha e Nancy Gonçalves, que são mãe e filha, se tornaram investigadas por injúria racial contra duas crianças em São Gonçalo após entregarem pelúcias de macacos e bananas a crianças negras. A ação foi gravada e publicada nas redes sociais mantida pela dupla. Após a repercussão negativa, elas apagaram o registro.

    A investigação teve início após a influenciadora digital e especialista em direito Fayda Belo ter gravado um vídeo expondo o caso. Segundo ela, mãe e filha praticaram racismo recreativo, que é quando ocorre uma atitude de descriminação para promover diversão.

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