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    Polícia prende mais dois envolvidos em ataque a delegacia no RJ

    Até o momento, 38 criminosos foram capturados e cinco foram mortos

    Rafael SaldanhaRafael Villarroelda CNN* , São Paulo

    A Polícia Civil do Rio prendeu nesta quarta-feira (26) mais dois criminosos suspeitos de atacar a delegacia de Campos Elísios (60ªDP), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

    O caso aconteceu no último dia 15, quando os bandidos estavam tentando resgatar um dos chefes do tráfico da comunidade Vai Quem Quer, que tinha sido preso junto com outro traficante. O chefe do tráfico, segundo a polícia, é Rodolfo Manhães Viana, conhecido como Rato, e o comparsa é Wesley de Souza do Espírito Santo. Os dois, no entanto, já haviam sido levados para a Cidade da Polícia, localizada na zona norte da cidade.

    A dupla foi presa durante diligências na manhã de hoje (26), nas comunidades Vai Quem Quer e Rua 7, ambas em Duque de Caxias.

    Ao todo, 38 pessoas já foram presos, quatro fuzis foram aprendidos e cinco criminosos foram mortos.

    Outra prisão

    Em um desdobramento anterior da mesma força-tarefa, agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) e da Delegacia Antissequestro (DAS) prenderam o chefe do tráfico de drogas da comunidade Parque das Missões, em Duque de Caxias.

    Ele é considerado braço direito de “Fernandinho Beira-Mar”, um dos líderes do Comando Vermelho, apontado como o responsável pelo ataque recente à 60ª DP.

    Casa de líder demolida

    Dois dias após o ataque, a Polícia Civil demoliu a “fortaleza” do traficante identificado como Joab da Conceição Silva, que coordenou o ataque. Ele segue foragido.

    Joab é apontado como chefe do tráfico na comunidade Rua Sete, em Duque de Caxias • Divulgação/ Polícia Civil

    A residência, que é de alto padrão, ficava localizada no Jardim Primavera, em Duque de Caxias.

    Nas imagens divulgadas, é possível ver que o criminoso tinha a disposição até uma piscina.

    Além da mansão, um depósito de bebidas que era utilizado pelo criminoso para lavar dinheiro também foi estourado pelos agentes.

    O esquema, segundo a polícia, ajudava a financiar as atividades criminosas e a vida de ostentação dos integrantes da facção e de seus familiares.