Polícia identifica autor de disparo que atingiu ex-secretário argentino no Rio
Justiça do Rio afirmou que o juiz do plantão não decretou a prisão do suspeito ao concluir que não haveria "urgência qualificada" que fundamentasse "a necessidade de intervenção do Juízo de plantão"
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Gastón Burlón, ex-secretário de Turismo de Bariloche • Reprodução/Instagram
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Gastón Burlón, ex-secretário de Turismo de Bariloche e atual presidente da Câmara de Turismo Estudantil.
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Gastón Burlón, ex-secretário de Turismo de Bariloche e atual presidente da Câmara de Turismo Estudantil. • Reprodução
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Gastón Burlón (falando no microfone), ex-secretário de Turismo de Bariloche e atual presidente da Câmara de Turismo Estudantil. • Reprodução
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Gastón Burlón, ex-secretário de Turismo de Bariloche e atual presidente da Câmara de Turismo Estudantil. • Reprodução
A Polícia Civil do Rio de Janeiro comunicou, neste domingo (15), que identificou o autor do disparo que atingiu Gastón Burlón, ex-secretário de Turismo de Bariloche, na Argentina.
Burlón entrou por engano em uma das localidades do bairro Rio Comprido, na comunidade do Escondidinho, no Rio de Janeiro, na tarde da última quinta-feira (12). Internado no Hospital Municipal Souza Aguiar, seu estado de saúde é gravíssimo, de acordo com a Secretaria de Saúde.
Segundo a polícia, o suspeito foi identificado como Sandro da Silva Vicente. Morador da comunidade dos Prazeres, ele foi reconhecido por testemunhas.
O suposto autor possui mais de 20 passagens criminais.
Além do pedido de detenção de Vicente, as autoridades solicitaram as prisões de mais três integrantes do grupo criminoso que atua na região onde o crime aconteceu.
Procurado, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro afirmou, em decisão, que o juiz do plantão Orlando Eliazaro Feitosa não decretou a prisão do suspeito, ao concluir que não haveria “urgência qualificada” que fundamentasse “a necessidade de intervenção do Juízo de plantão”.
“Assim, constato que não há urgência qualificada que fundamente a necessidade de intervenção deste Juízo de plantão, em detrimento do Juízo Natural, sendo o mais plausível a remessa do presente procedimento ao Juízo Criminal do local dos fatos em expediente forense regular”, descreve o documento.
O caso segue sob investigação para identificação dos demais envolvidos.
*Sob supervisão de Douglas Porto