Polícia apura se havia “gatos” de energia em fábrica que pegou fogo no Rio
Prédio em Ramos, na zona norte do Rio, passou por perícia nesta quinta-feira (13); funcionários e testemunhas começaram a ser ouvidas
- 1 de 10
Incêndio atInge fábrica de confecção de roupas de carnaval no RJ • CNN
- 2 de 10
Incêndio atInge fábrica de confecção de roupas de carnaval no RJ • CNN
- 3 de 10
Incêndio atInge fábrica de confecção de roupas de carnaval no RJ • Centro de Operações Rio
-
- 4 de 10
Incêndio atInge fábrica de confecção de roupas de carnaval no RJ • Crédito: Reprodução/TV Globo
- 5 de 10
Incêndio atInge fábrica de confecção de roupas de carnaval no RJ. • Reprodução
- 6 de 10
Incêndio atInge fábrica de confecção de roupas de carnaval no RJ • Reprodução
-
- 7 de 10
Incêndio atInge fábrica de confecção de roupas de carnaval no RJ • Reprodução
- 8 de 10
Incêndio atInge fábrica de confecção de roupas de carnaval no RJ • CNN
- 9 de 10
Incêndio atInge fábrica de confecção de roupas de carnaval no RJ • CNN
-
- 10 de 10
Incêndio atInge fábrica de confecção de roupas de carnaval no RJ
Policiais civis da delegacia de Bonsucesso (21ª DP) realizaram nesta quinta-feira (14) uma perícia na fábrica de fantasias de carnaval que ficou devastada após um incêndio na última quarta-feira (12) no bairro de Ramos, na zona norte do Rio de Janeiro.
Os agentes foram até o local para analisar se há ligações clandestinas de energia elétrica e contaram com o apoio de representantes da Light, concessionária que atua no Rio de Janeiro.
A polícia recebeu denúncias de que existiam gatos no prédio, ou seja, furtos de energia elétrica. Ligações clandestinas podem sobrecarregar a fiação e uma das hipóteses investigadas sobre as causas do incêndio é a de curto circuito.
A polícia do Rio informou também que já começaram os depoimentos. Funcionários da fábrica e testemunhas estão sendo ouvidos.
A fábrica Maximus Confecções tinha licença da prefeitura para funcionar como confecções, mas não tinha o alvará do Corpo de Bombeiros.
Em entrevista à CNN, o porta-voz da corporação, major Fábio Contreiras, disse que a falta da documentação indica que o local não possuía equipamentos adequados para combate a incêndio ou rotas de fuga apropriadas.
O incêndio na fábrica de fantasias ocorreu na manhã de quarta-feira, no momento em que várias pessoas trabalhavam no local. Ao todo, 21 foram resgatadas e 18 precisaram ser encaminhadas ao hospital.
Segundo as secretarias municipal e estadual de Saúde, 13 pessoas permanecem internadas e nove estão em estado grave. Todas com queimaduras nas vias aéreas provocadas pela inalação de fumaça.
A empresa era uma das mais procuradas pelas escolas de samba das divisões de acesso do carnaval carioca. Entre as agremiações mais afetadas, estão Império Serrano, Unidos de Bangu e Unidos da Ponte. As três não poderão ser julgadas durante o Carnaval 2025.