MP-RJ pede que fábrica que pegou fogo seja interditada
Incêndio de grandes proporções ocorreu em fábrica de óleo no último sábado (8), na Ilha do Governador


O Ministério Público do Rio de Janeiro pediu nesta segunda (10) que a fábrica de óleo que pegou fogo no último sábado (8), na Ilha do Governador, zona Norte, seja interditada temporariamente.
Além da interdição, o MP instaurou um inquérito civil para apurar as causas e consequências do incêndio, assim como eventuais responsabilidades pelo ocorrido.
Em comunicado, o órgão informou que relatos preliminares indicam que o incidente pode ter causado danos ambientais à Baía de Guanabara, sendo necessária a utilização de barreiras de contenção para evitar a dispersão de resíduos oleosos no mar.
“Foram requisitadas informações sobre as providências administrativas adotadas em razão do incêndio, ao INEA (Instituto Estadual do Ambiente) e à Secretaria de Estado de Defesa Civil, além de ter sido notificada a empresa Cosan Lubrificantes e Especialidades S.A.”, diz a nota.
A Moove, empresa responsável pela fábrica, informou em nota que ainda não foi intimidada oficialmente sobre o caso. Leia abaixo na íntegra:
“A Moove declara que não foi oficialmente intimada sobre o caso. Contudo, desde o incêndio que ocorreu no último sábado não há atividade fabril na fábrica da Moove localizada no complexo da Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. A única atividade é a movimentação logística nas áreas não impactadas pelo fato.
A Moove reforça que não existem fontes ativas de poluição e nem há risco algum para a Baía de Guanabara ou para a comunidade no entorno da unidade fabril.
A Moove tem todas as permissões e licenças para operar, bem como adota todos os protocolos necessários de segurança operacional. O Sistema Integrado de Gestão das Operações da companhia é elaborado de acordo com as normas vigentes e segue protocolos em total conformidade com legislações federais, estaduais e municipais”.