Vídeo: surfista aproveita cheia de rio para manobras radicais em MG
Embora estado não tenha litoral, homem viralizou surfando no Vale do Rio Doce, em Governador Valadares


A criatividade de um surfista chamou a atenção das redes sociais, na última quarta-feira (15). Paulo Guido é visto deslizando pelas águas do Vale do Rio Doce, em Governador Valadares, durante a cheia.
Em sua conta no Instagram, Paulo explicou que seu objetivo é explorar as diferentes características das pranchas, testando como elas se comportam com as variações no tamanho e formato das ondas, dependendo do volume de água presente no rio.
Nas imagens publicadas pelo surfista, ele aparece se aventurando e realizando manobras, aproveitando as ondas formadas pela forte correnteza. Veja:
Chuvas em Minas Gerais
Minas Gerais enfrenta um cenário de devastação devido às fortes chuvas que atingiram o estado. Segundo um boletim divulgado pela Defesa Civil, 58 municípios estão em situação de anormalidade.
Desde 27 de setembro de 2024 (começo do período chuvoso) até a primeira quinzena de janeiro deste ano, 25 pessoas morreram; 3210 pessoas ficaram desalojadas e 343 desabrigadas.
Só neste fim de semana foram 11 mortes, sendo 10 em Ipatinga, uma das cidades mais atingidas.
Na última quarta-feira (15), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) emitiu um alerta de risco geológico para o estado.
De acordo com a Defesa Civil, as cidades de Areado, Nepomuceno, Coronel Frabriciano e Pequeri estão em estado de calamidade pública. Há previsão de chuva moderada a forte nas regiões de Governador Valadares, Montes Claros, Ipatinga, Teófilo Otoni e Governador Valadares, onde nas três últimas podem ocorrer deslizamentos.
Além disso, também há probabilidade de movimento de massa em Belo Horizonte, especialmente em encostas urbanas e em razão de eventuais quedas de barreiras à margem de rodovias.