SP terá reforço de segurança privada e psicólogos nas escolas, anuncia Tarcísio
Governador paulista anunciou pacote de medidas para combate violência nas escolas que custará R$ 240 milhões
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou, nesta quinta-feira (13), um pacote de medidas para combater a violência nas escolas do estado.
O anúncio foi feito durante uma visita do governador à Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste da capital paulista, onde um aluno de 13 anos esfaqueou e matou uma professora no final do mês passado.
O pacote deve custar ao estado cerca de R$ 240 milhões. Segundo Tarcísio, serão contratados ao menos 1.000 vigilantes privados, que trabalharão sem armas dentro das escolas.
O governador também afirmou que serão contratados ao menos 550 psicólogos, que vão assumir, cada um, ao menos 10 escolas para atendimento semanal.
Essas contratações estão em processo licitatório e a expectativa é de que eles comecem a trabalhar entre os meses de junho e julho.
Além disso, foi adicionada uma funcionalidade ao app 190 da Polícia Militar (PM) para registrar ocorrências especificamente em escolas. Dessa forma, é possível acionar a viatura que esteja mais próxima do local no momento da denúncia.
O governo paulista também trabalha na homologação de um novo aplicativo, que será feito exclusivamente para denúncias e registro de casos de violência em escolas.
Tarcísio também disse que deve haver um reforço nas rondas escolares, que atualmente conta com cerca de 600 policiais diariamente nas ruas, e será ampliado por meio da Dejem Escolar.
O governador esteve acompanhado dos secretários da Educação, Renato Feder, e da Segurança Pública, Guilherme Derrite.
Derrite anunciou que um homem de 18 anos que propagava violência por meio das redes sociais já foi indiciado, e a delegacia responsável por crimes cibernéticos deve realizar uma megaoperação no próximo dia 20.
Errata
Uma versão inicial do texto afirmou erroneamente que haveria um reforço de 600 policiais nas rondas escolares de São Paulo. A matéria foi atualizada para corrigir a informação.
(Publicado por Léo Lopes, com informações de Renan Fiuza, da CNN)
