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    SP já prendeu mais de 30 por venda de remédios e álcool gel adulterados

    Em um dos casos, um homem preso na capital paulista confessou que misturava etanol com gel de cabelo para ser revendido como álcool gel

    As polícias civil e militar de São Paulo informaram, em balanço divulgado na quarta-feira (25), que 32 pessoas já foram presas no estado por delitos relacionados ao combate contra o novo coronavírus. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, as detenções estão relacionados à venda irregular de medicamentos e álcool gel sem procedência.

    Ao todo, de acordo com o balanço divulgado, mais de 4 mil recipientes com produtos falsificados foram apreendidos. Em um dos casos, um homem preso na cidade de São Paulo confessou que misturava etanol com gel de cabelo para ser revendido como álcool gel. 

    Entre os presos, há também um farmacêutico que se passava por médico e vendia remédios que dizia eficazes contra a COVID-19. No local, a polícia encontrou jaleco, mural, fórmulas matemáticas e diversos frascos, etiquetas e embalagens.

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    Outro golpe identificado foi o que vitimou uma família em Franca, no interior do estado. Uma quadrilha afirmou falsamente possuir testes para a identificação do novo coronavírus e cobrou R$ 4.900 como pagamento. O dinheiro foi depositado e os criminosos desapareceram.

    “As autoridades de segurança alertam a população para que não adquira produtos sem a procedência confirmada”, diz a Secretaria, em nota. O órgão reforça a designação de viaturas, que circularão pelo estado de São Paulo com informações sobre o combate à pandemia da COVID-19.

    Segundo o último balanço do Ministério da Saúde, São Paulo tem 862 casos confirmados do novo coronavírus, com 48 mortes. Ao todo, já foram confirmados 2.433 casos no país, com 57 mortes. Os dados correspondem ao panorama divulgado às 17h da quarta-feira.