Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    SP cria força-tarefa para investigar execução de empresário do PCC em aeroporto

    Polícia Civil, Militar, MP e PF estão envolvidos nas investigações

    Da CNN

    O Governo de São Paulo criou uma força-tarefa para investigar a execução do empresário Antonio Vinicius Gritzbach no Aeroporto de Guarulhos, na última sexta-feira (8).

    A informação da força-tarefa foi antecipada pela CNN na manhã desta segunda-feira (11).

    O Delegado Osvaldo Nico Gonçalves será responsável por conduzir os trabalhos da força-tarefa. O anúncio foi realizado pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite.

    Na coletiva realizada na tarde de hoje no SSP, Derrite disse que conversou com Andrei Passos, Diretor-Geral da Polícia Federal. Na conversa, Andrei contou que abriria investigação do caso pelo fato do aeroporto de Guarulhos ser de responsabilidade da união. Com isso, Derrite convidou a PF para fazer parte da força-tarefa.

    Suspeitas e conflitos internos

    O jornalista Valmir Salaro, em entrevista à CNN, revelou que o empresário estava envolvido em um conflito interno com membros do PCC. Ele foi acusado de assassinar dois integrantes da organização, incluindo um conhecido como “Cara Preta”, em uma emboscada no bairro de Itaquera. Embora o empresário tenha negado as acusações até sua morte, tanto criminosos quanto a polícia possuíam informações que o ligavam ao crime.

    Salaro explicou que o motivo por trás dessas acusações estava relacionado a suspeitas de desvio de dinheiro. “Um deles, que é o Cara Preta, teria descoberto que o dinheiro que o PCC passava para ele, para ele aplicar em moedas virtuais, compra de imóveis e futebol, ele estava pegando esse dinheiro para ele próprio”, detalhou o jornalista.

    Delação e consequências

    Além das acusações de assassinato e desvio de dinheiro, o empresário também se tornou um delator, o que agravou sua situação perante o PCC. Salaro mencionou que o empresário era considerado uma testemunha importante para o Ministério Público, mas recusou as condições para viver como testemunha protegida.

    “Ele era um morto vivo, mas para o Ministério Público ele era uma testemunha importante, só que não aceitou as condições para viver confinado como testemunha protegida, preferiu levar a vida dele achando que nada ia acontecer com ele”, concluiu o jornalista, sugerindo que essa decisão pode ter contribuído para seu trágico desfecho.

    Tópicos