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    Sindicato das escolas particulares de SP entra com recurso por volta às aulas

    Escolas pedem retorno presencial em setembro

    Escola particular em Campinas, São Paulo, se prepara para retomar aulas presenciais
    Escola particular em Campinas, São Paulo, se prepara para retomar aulas presenciais Foto: Denny Cesare/Código19/Estadão Conteúdo (23.jul.2020)

    Estadão Conteúdo

    O Sieesp (Sndicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo) entrou nesta terça-feira (25) com um recurso na Justiça de São Paulo para que a volta às aulas nas escolas particulares seja permitida em setembro na capital paulista.

    Na sexta-feira passada (21), o Tribunal de Justiça do estado negou pedido de liminar do sindicato para a retomada das atividades nos colégios.

    De acordo com o Plano São Paulo, municípios em regiões que estão há 28 dias ou mais na fase amarela estão autorizados a reabrir suas escolas de forma opcional no próximo mês, mas a decisão depende do aval das prefeituras. Para todo o estado, foi fixada a data de retorno no dia 7 de outubro.

    O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), já anunciou que não deve retomar as aulas na capital em setembro.

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    Segundo o sindicato, Covas “quer impedir o retorno das escolas particulares na cidade, mesmo que em caráter parcial e opcional, conforme o Plano de Retorno às Aulas do Governo do estado”.

    A volta das atividades presenciais nas escolas é motivo de debate, em meio a dúvidas sobre o papel das crianças na transmissão da Covid-19. A prefeitura argumenta que a abertura poderia causar disseminação do novo coronavírus. Já as escolas particulares dizem estar preparadas para o retorno seguro, com protocolos sanitários. Desde o início da pandemia, os colégios vêm enfrentando redução de receitas, cancelamento de matrículas e parte das unidades de educação infantil, as mais afetadas pela crise, foi à falência.

    Por meio de nota, o Sieeesp argumenta que as crianças estão sofrendo “física e emocionalmente” pelo tempo prolongado sem ir à escola e que a decisão de não reabrir em setembro não está embasada em estudos científicos. “A ação do Sieeesp baseia-se em estudos científicos e observações médicas comprovadas, como as apresentadas no Plano São Paulo.”