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    Queimadas no Pantanal são as maiores da história

    Ainda que o ano não tenha terminado, Inpe registrou 16.201 focos de incêndio até o dia 23 de setembro

    Fumaça e chamas de queimada no Pantanal, em Poconé, no Mato Grosso
    Fumaça e chamas de queimada no Pantanal, em Poconé, no Mato Grosso Foto: Amanda Perobelli - 03.set.2020 / Reuters

    Giovanna Bronze, da CNN, em São Paulo

    As queimadas no Pantanal continuam a crescer e a consumir o bioma. Ainda que o ano não tenha terminado, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 16.201 focos de incêndio até o dia 23 de setembro de 2020, o maior valor acumulado no período desde que o órgão começou a monitorar a região, em 1998. O valor supera os 12.563 focos identificados em todo o ano de 2005, o recorde até então. 

    Individualmente, o mês de setembro contabiliza 6.048 focos de incêndio — o maior número já contabilizado até agora. Até então, o pior mês de incêndios no Pantanal havia sido agosto de 2005, com 5.993 pontos de calor detectados.

    Até o dia 23, os 6.048 focos de incêndio registrados no mês de setembro deste ano representam quase o dobro do que foi detectado no mesmo mês em 2019 (2.887).

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