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    Servidores de 470 institutos se juntam à greve de universidades federais; veja lista

    Greve nacional começou com os servidores docentes e técnico-administrativos da Rede Federal de Educação

    Letícia CassianoLuan LeãoMaria Clara AlcântaraAna Coelhoda CNN*

    Uma nova leva de servidores de Universidades e Institutos Federais se junta à paralisação dos docentes e técnico-administrativos da Rede Federal de Educação. Ao menos 470 Institutos Federais em 24 estados estão suspendendo as atividades por tempo indeterminado ao longo de abril.

    A greve é liderada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) e une mais de 60 seções sindicais. Além dos Institutos Federais, 18 universidades já aderiram à paralisação.

    No último dia 11, o presidente Lula se reuniu com membros da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) para tentar conter a greve, exatamente um mês após o início da greve dos servidores técnicos administrativos (TAEs), em 11 de março.

    O encontro aconteceu mesmo com a declaração do ministro da Economia, Fernando Haddad, que afirmou a impossibilidade de um reajuste neste ano. Exatamente por isso, a greve continua com cada vez mais instituições aderidas.

    Quais são as reivindicações da greve?

    Segundo o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), a greve levanta demandas que datam de 2015, ano em que se negociou o último reajuste expressivo.

    Entre as reivindicações do movimento estão a reestruturação das carreiras de técnico-administrativos (PCCTAE) e docentes (EBTT), recomposição salarial, a revogação de todas as normas que prejudicam a educação federal aprovadas nos governos Temer (2016-2018) e Bolsonaro (2019-2022) além da recomposição do orçamento e reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.

    Sobre a demanda do reajuste salarial, a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, reafirmou na semana passada o compromisso de reajuste de 19% durante este mandato de Lula. Em dezembro de 2023, foi feito um reajuste de 9%. O resto do valor seria distribuído entre 2025 e 2026.

    Na próxima sexta-feira (19), duas novas reuniões entre a presidência e a categoria estão agendadas para debater as reestruturações das carreiras TAE e docente.

    Confira a lista de Institutos e Universidades Federais que aderiram à greve (que já entraram ou irão entrar até o final de abril) por estado:

    UFOP (MG)
    UFPel (RS)
    UFPE (PE)
    UFPA (PA)
    UnB (DF)
    UFV (MG)
    UFMA (MA)
    UFC (CE)
    UFCA (CE)
    Unilab
    Ufes (ES)
    UFPR (PR)
    UTFPR (PR)
    UFJF (MG)
    UFSB (BA)
    Cefet-MG
    IFPT (PR)
    Unifespa (PA)
    UFSJ (MG)
    Unirio (RJ)
    UFRRJ (RJ)
    UFSM (RS)
    Unipampa (RS)
    Unila (PR)
    UFVJM (MG)
    UFMT (MT)

    Veja lista de institutos no site da Sinasefe.

    *Sob supervisão de André Rigue

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