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    Sequestro do ônibus 174 no Rio, em 2000, durou quase 4 horas

    Casos de sequestro de ônibus como o desta terça-feira (12) não são novidade na cidade

    Da CNN

    Casos de sequestro de ônibus como o desta terça-feira (12) no Rio de Janeiro não são novidades.

    O Rio já viveu outros episódios semelhantes no passado. Em junho de 2000, um ônibus da linha 174 foi sequestrado na Rua Jardim Botânico por volta das 14h20.

    Dez passageiros ficaram sob o domínio do sequestrador Sandro do Nascimento por cerca de quatro horas, período em que policiais do Bope negociavam com o criminoso para a soltura dos reféns. O caso ganhou repercussão nacional, e o sequestro foi transmitido ao vivo pelas TVs.

    O sequestrador saiu do veículo usando a professora Geise Firmo Gonçalves como escudo e ela acabou morta. Um dos policiais do Bope se aproximou do criminoso, mas acertou a refém ao efetuar o disparo.

    Nascimento ainda deu outros três tiros contra Geise. O sequestrador foi colocado em um camburão e morreu asfixiado dentro do veículo. Os agentes foram acusados de homicídio qualificado, mas foram absolvidos pelo Tribunal do Júri do Rio.

    Em caso mais recente, em 20 de agosto de 2019, outro ônibus foi sequestrado no Rio de Janeiro, na Ponte Rio-Niterói. O sequestrador, identificado como Willian Augusto da Silva, manteve 39 passageiros reféns por mais de três horas.

    O criminoso acabou sendo alvejado por um atirador de elite do Bope quando saiu do veículo e morreu no local. Descobriu-se depois que ele portava uma arma de brinquedo. Os reféns não ficaram feridos. O caso ficou marcado pela cena do então governador, Wilson Witzel, com os braços erguidos comemorando a morte do sequestrador e a conclusão do caso sem outros feridos.

    Informações do Estadão Conteúdo

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