Sensação térmica chega perto dos 50ºC na cidade do Rio de Janeiro
Previsão é de temperaturas elevadas com risco de temporais no Sudeste
A temperatura máxima registrada na segunda-feira (17) na cidade do Rio de Janeiro foi de 37,8°C, às 15h15, na estação Santa Cruz, na zona oeste. Mas, de acordo com o Sistema Alerta Rio, a sensação térmica chegou a 49,7°C no mesmo local.
E a expectativa é que o Rio esquente ainda mais nas próximas 48 horas. A Climatempo prevê temperatura na casa dos 37° para esta terça-feira (18) e 38°C para a quarta-feira (19).
Verão chegou
Em São Paulo, o ar quente e úmido que atua sobre o Sudeste, e a circulação de ventos no centro-sul do Brasil, continuarão formando áreas de instabilidade ao longo desta semana. Na Grande São Paulo, a semana deve seguir com clima típico de verão: sol, calor e pancadas de chuva.
A meteorologista Josélia Pegorim, da Climatempo, explica que o sistema de alta pressão atmosférica está atuando com mais força sobre a região Sudeste nesta semana.
“A alta pressão reduz a nebulosidade, o que deixa o sol aparecer forte por mais tempo”, disse a especialista.
Ela acrescenta que, no Rio, sem a presença de ar frio por perto e com o grande número de horas de insolação, a temperatura sobe rapidamente.
Mesmo assim, com o calor intenso, algumas nuvens carregadas podem se formar, e não se pode descartar a chance de pancadas de chuva no fim da tarde ou à noite”, informou, a meteorologista.
Ainda segundo Josélia, a mudança de temperatura no Sudeste não está ligada à onda de calor no Rio Grande do Sul e da Argentina, e sim à diminuição de nuvens e à falta de vento frio, que elevaram a temperatura.
Chuva de verão
Apesar da alta pressão evitar que se formem grandes aglomerados de nuvens pesadas, as pancadas de chuva podem acontecer até o fim desta semana, em pequenas áreas, mas pode ser forte.
A Climatempo informou que os modelos meteorológicos não indicam risco para grandes acumulados, porém, como haverá momentos de tempestade, recomenda-se que os municípios continuem mantendo atenção às áreas mais vulneráveis, pois há risco para transtornos como deslizamentos, desabamentos, enchentes, alagamentos e ocorrências relacionadas a raios, vento e granizo.