Senado inaugura memorial em homenagem às vítimas da Covid-19 no Brasil
Obra é composta por 27 prismas iluminados internamente, representando cada uma das unidades da federação
Em cerimônia realizada na tarde desta terça-feira (15), o Senado Federal inaugurou um memorial em homenagem às vítimas da Covid-19, no Brasil.
A obra é composta por 27 prismas iluminados internamente, representando cada uma das unidades da federação. As peças de mármores foram instaladas na antessala do auditório Petrônio Portella.
A solenidade iniciou-se com o hino nacional, seguida por um minuto de silêncio em homenagem às mais de 600 mil pessoas que morreram em decorrência da doença no país.
O senador Renan Calheiros (MDB-AL), que atuou como relator da CPI da Pandemia, junto a outros participantes da comissão, foram responsáveis por propor a instalação do memorial, aprovada em outubro do ano passado.
Também participaram da cerimônia o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e ex-membros da CPI da Pandemia, como os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Renan Calheiros (MDB-AL), Rogério Carvalho (PT-SE), Humberto Costa (PT-PE) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE); além das senadoras Soraya Thronicke (PSL-MS) e Simone Tebet (MDB-MS).
A conselheira da Comissão de Anistia no Ministério da Justiça, Sueli Aparecida Bellato, iniciou os discursos, agradecendo pelo gesto simbólico do projeto.
Em seguida, Randolfe relembrou que o memorial inaugurado pelo Senado é o primeiro do país e afirmou que “vivemos tempos tristes da nossa história”.
“É um memorial para que nunca mais aconteça, mas ele não é o bastante. Dar cabo ao relatório da CPI e, sobretudo, não dar espaço ao negacionismo fascista, propagandeador da morte, é um dever civilizatório dos tempos que vivemos”, concluiu Randolfe.
O representante das vítimas da Covid-19, José Mauro Queijada, foi o terceiro a prestar homenagem às vítimas da pandemia e agradeceu pelo projeto do memorial.
Em sua fala, Renan Calheiros criticou a atuação do Brasil durante a pandemia. Na avaliação dele, foi “um dos piores desempenhos mundiais no combate à Covid-19”.
Já Rodrigo Pacheco se solidarizou aos mortos e familiares vitimados pela Covid e homenageou os profissionais na linha de frente da pandemia.
“Muito obrigado a todos os profissionais da saúde do Brasil. Vocês são verdadeiros heróis anônimos, que trataram com coragem e disposição de milhões de brasileiro”, agradeceu Pacheco.