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    Hospitais no AM ficam sem oxigênio e pacientes precisam ser transferidos

    Colapso no sistema de saúde do estado culminou com o fim da disponibilização de oxigênio para pacientes da Covid-19 nesta quinta-feira (14)

    Da CNN, em São Paulo

     

    Pacientes internados para tratamento da Covid-19 no Amazonas não contam mais com o fornecimento de oxigênio, pois chegou ao fim a reserva dos cilindros no estado.

    À analista da CNN Renata Agostini, o governador do estado, Wilson Lima (PSC), disse que realizará a transferência desses pacientes de Manaus para hospitais de Teresina (PI), São Luís (MA), Brasília (DF), João Pessoa (PB), Natal (RN) e Goiânia (GO).

    O colapso do sistema de saúde do Amazonas se agrava um dia após a visita do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ao estado. Na quarta-feira (13), Pazuello disse que Manaus não estava enfrentando a pandemia de forma isolada do governo federal e anunciou que a imunização no país começa ainda em janeiro.

    Sem oxigênio

    A empresa responsável pelo fornecimento de oxigênio aos hospitais públicos do Amazonas diz que não conseguiu suprir a demanda em razão da dificuldade na logística e no aumento do número de pacientes internados.

    Nesta quinta-feira (14), o governo estadual anunciou que entrará na Justiça contra a empresa para obrigá-la a fornecer oxigênio para o estado.

    O Ministério da Saúde fez uma parceria com o Sírio Libanês, que fez um mapeamento para o governo poder medir as ações e otimizar as demandas de oxigênio no AM.

    Novas medidas de restrições

    A alta nos números de casos do novo coronavírus fez o governador endurecer as restrições no estado. Entre as medidas anunciadas estão a suspensão do transporte coletivo de passageiros entre rodovias e rios (exceto cargas) e a proibição de circulação de pessoas entre 19h e 6h (exceto atividades e transporte de produtos essenciais).

    Ambulância, UTI, Covid-19
    Ambulância em Manaus, capital do estado do Amazonas
    Foto: Bruno Kelly/Reuters (16.abr.2020)

    (Publicado por Daniel Fernandes)

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