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    “Se a Uber quer guerra com a cidade de São Paulo, vai ter”, diz prefeito da capital paulista

    Governo municipal reiterou que empresa será responsabilizada caso continue a oferecer viagens com motocicletas

    Bárbara BrambilaCarolina FigueiredoLucas Schroederda CNN

    O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou na quinta-feira (26) que a Uber será responsabilizada caso continue a oferecer viagens com motocicletas na capital paulista.

    Para ofertar o serviço, a empresa alega estar amparada na Lei 13.640/2018 e na Política Nacional de Mobilidade Urbana (PMNU). Ao ser questionado sobre o impasse, Ricardo Nunes disse que “se eles [Uber] querem guerra com a cidade de São Paulo, vão ter”.

    Em nota, a prefeitura da cidade informou que notificou a Uber sobre a suspensão do serviço e reiterou que a atividade depende de regulamentação municipal.

    “Qualquer empresa que ofereça o serviço na capital estará sujeita a sanções administrativas por parte do órgão, como multa e até o descredenciamento para operar na cidade”, aponta o texto.

    A modalidade Uber Moto foi anunciada pela empresa no último dia 5, inicialmente nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Aracaju conta com o serviço desde novembro de 2020.

    Pouco após ter anunciado as viagens com motocicletas nas capitais paulista e fluminense, as prefeituras suspenderam o serviço.

    A Prefeitura de São Paulo ressaltou que criou um grupo de trabalho “para discutir como a atividade pode ser oferecida de forma legal e com a maior segurança possível para todos os envolvidos”.

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