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    Santos descarta fogos, mas manterá eventos fechados no réveillon, diz prefeito

    Blocos de carnaval não devem acontecer, mas desfiles estão previstos para o ano que vem em Santos

    Produzido por Elis Francoda CNN Em São Paulo

    A cidade de Santos, no litoral de São Paulo, não promoverá queima de fogos no Réveillon para evitar aglomerações na praia, mas vai autorizar a realização de eventos fechados, exigindo os protocolos sanitários e comprovante de vacinação contra a Covid-19. O prefeito Rogério Santos (PSDB), que também é presidente do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb), falou sobre os planos em entrevista à CNN neste domingo (17).

    “Decidimos manter os eventos controláveis, os que têm portaria, ingresso, onde as pessoas podem apresentar carteira de vacinação. Os não controláveis, como a queima de fogos em Santos, é aglomeração, não é controlado, então decidimos não fazer esse ano, porque sabemos da característica imprevisível da pandemia. Vamos aguardar para o próximo ano”, explica.

    Ele afirma que os números são animadores na região. “A Baixada tem 60% da população vacinada com segunda dose, a ocupação de UTI está abaixo de 20%, o número de óbitos é zero nos últimos dias”. Mesmo assim, justifica a decisão pela não realização da queima de fogos. “Para uma festa na praia são necessários três meses de planejamento, e a incerteza de se fazer isso nos coloca também em uma situação em que não podemos decidir em cima da hora. Optamos por não ter réveillon em Santos”.

    O prefeito prevê que a medida não impacte o público que costuma se dirigir à Baixada, já que “a queima de fogos aqui é um acessório, as pessoas vêm para passar o Verão”. Já os eventos fechados seguirão regras. “Teremos o critério de percentual de ocupação, que será colocado mais próximo da data, e a máscara até 31 de dezembro é obrigatória”.

    Santos diz que a restrição da vinda de turistas, como aconteceu em diferentes momentos no ano passado, não está prevista. “Não temos planejamento de restringir a vinda de pessoas nem de montar barreiras sanitárias. Os números atuais nos colocam em uma situação melhor. Mas nessas situações analisamos os números diariamente”.

    Para 2022, o carnaval está sendo definido. “Os blocos não faríamos, pois gera aglomeração. Já o desfile (de escolas de samba) é controlado, os que estiverem desfilando muito próximo perderão pontos, e do público pediremos a carteira de vacina”, explica.